Judocas dão golpe na rotina com exibição na Praça da Savassi

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
21/10/2014 às 07:38.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:42
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Alguns já sabiam. Outros, tiveram a curiosidade despertada. Mas, certamente, um tatame no meio da rua e a presença dos judocas Charles Chibana e Rafaela Silva não passariam despercebidos em plena Praça da Savassi numa segunda-feira à tarde.

Pelo menos por alguns instantes, transeuntes se transformaram em atletas e tiveram a oportunidade de “enfrentar” os representantes da Seleção Brasileira da modalidade.

A ação promovida pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) teve o intuito de divulgar o esporte e, principalmente, o Super Desafio BRA de Judô, que termina nesta terça-feira (21) no Chevrolet Hall. O evento reúne judocas das seleções de Brasil, Estados Unidos, Canadá e Cuba.

“Não entendo como é o judô. Mas achei muito legal a iniciativa e estou gostando de acompanhar”, disse Eliane Batista, auxiliar administrativa que preferiu apenas observar enquanto aproveitava o horário do almoço.

Já o porteiro Alan Silvério fez questão de vestir o quimono e dar o nó na faixa. “Um amigo meu faz jiu-jitsu, mas o judô eu não conheço. Eles (judocas) incentivam qualquer um a fazer o esporte”, frisou o iniciante, que nunca havia imaginado enfrentar atletas de alto nível.

Parte do público era de alunos do colégio Santo Antônio, como Ana Clara Guimarães Toledo Franco Maciel, de 12 anos, que não se intimidou. “Faço judô no Minas desde os 9 anos. Foi muito legal, porque quase não existe divulgação do esporte”, afirmou, adiantando que pretendia ir ao Super Desafio. Já Guilherme Solis, 17, em tom descontraído, revelou que os judocas “ajudaram” os curiosos. “Eu não conseguiria permanecer 30 segundos sem cair contra eles”.

Relação de fã

A adrenalina bateu assim que Rogério Marcandier Marques Gonçalves, de 19 anos, ficou frente a frente com os grandes ídolos. “Pedi para filmarem o meu encontro com eles. Sou um grande fã e conheço as trajetórias deles. Valeu a pena cada minuto. Ganhei o dia”, disse Rogério que pratica judô há 10 anos e é professor do esporte no colégio Santo Agostinho. “Eles são muito bacanas, muito humildes. Me inspiro neles”, afirmou, após breve conversa com os atletas.

“Você acaba convivendo com o público e com os fãs. É uma energia que eles passam, e nós retribuimos no tatame. Renovamos a energia, é um carisma grande aqui”, avaliou Charles Chibana.

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