Leonardo de Deus é sexto na final dos 200 metros borboleta em Tóquio

Agência Brasil
Publicado em 28/07/2021 às 08:30.Atualizado em 05/12/2021 às 05:32.
 (Jonne Roriz/ COB)
(Jonne Roriz/ COB)

Não deu para Leonardo de Deus na final dos 200 m (metros) estilo borboleta da Olimpíada de Tóquio (Japão). O nadador sul-mato-grossense terminou a prova desta terça-feira (27), no Centro Aquático da capital japonesa, em sexto lugar, com o tempo de 1min55s19. A marca ficou 24 centésimos acima da estabelecida por ele na semifinal, quando o brasileiro fez o segundo melhor tempo.

A prova foi vencida pelo húngaro Kristof Milak, recordista mundial e principal favorito, com 1min51s25. A marca é o novo recorde olímpico, batendo em quase um segundo o índice que era do norte-americano Michel Phelps. O japonês Tomoru Honda levou a prata, com 1min53s73, enquanto o italiano Federico Burdisso foi bronze, com 1min54s45.

Leonardo de Deus

Apesar de ficar longe do pódio, nadador aprovou desempenho em Tóquio

“É minha terceira Olimpíada. Uma das coisas que estava buscando, desde o início, era uma final olímpica. Entreguei meu melhor. Fui o sexto do mundo, fiz o melhor tempo da vida nas eliminatórias. Saio daqui de cabeça erguida. Muito feliz, satisfeito. A gente sempre quer medalhar, viver essa experiência, mas saio como vitorioso nos meus objetivos pessoais, sabendo que a gente pode entregar mais, fazer melhor. O que tinha para Tóquio foi feito, em um ano de pandemia, de dificuldade”, afirmou Léo de Deus após a prova.

O nadador da Unisanta, de Santos (SP), revelou também a saudade do filho Theo, de 11 meses. Por conta da preparação olímpica, o sul-mato-grossense pouco conseguiu aproveitar a companhia do pequeno.

“Ele olhava para mim e falava 'mamá'. Em Sagamihara [cidade onde a seleção de natação fez a aclimatação antes de ir a Tóquio], escutei ele falar 'papá'. Parece uma coisa besta, mas, puxa, é meu primeiro filho. Foi muito gostoso. Por outro lado, um pouco doído. A mãe perguntou a ele: 'como você fala com o papai?' E ele faz assim [simula um telefone]. Ou seja, com 11 meses ele entende que fala com o papai pelo telefone. São ossos do ofício. A gente sacrifica muita coisa. Mas valeu a pena, pois deixei meu melhor”, declarou o brasileiro de 30 anos.

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