Mais do que simples prática esportiva, golfe aumenta nível de concentração

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
09/05/2015 às 10:21.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:57
 (Frederico Haikal / Hoje em Dia)

(Frederico Haikal / Hoje em Dia)

O advogado e empresário Alfredo Gomes de Souza, 45 anos, acorda cedinho, às 6h. Antes de sair para o trabalho, sempre que a agenda permite, ele se dirige ao “quintal” de casa e dá de cara com o campo onde pratica seu esporte predileto, o golfe. Enquanto pratica a atividade esportiva, Alfredo se dá o direito de não pensar em mais nada. Ele enxerga o esporte não só como forma de aperfeiçoar a concentração – qualidade fundamental na sua atividade profissional –, mas também substituto da tradicional terapia.


“O dia a dia tem uma velocidade intensa. Vou para o campo de golfe às 6 horas da manhã e fico por lá durante uma hora e meia. Já começo o dia feliz”, garante o advogado, que pratica o esporte desde 2003.


Sem o terno e a gravata utilizados na agitação rotineira, o golfe representa para Alfredo uma espécie de válvula de escape. “É uma higiene mental, um momento de intimidade com a natureza, de concentração absoluta”, observa.


O advogado salienta os benefícios obtidos com a pratica do esporte. “Certamente o golfe substitui uma boa terapia. É o momento que tiro para mim em um lugar aprazível, interessante, integrado à natureza e que não tem nada a ver com meu dia a dia”, acrescenta.


Na avaliação de Alfredo, uma das características do golfe é aumentar do foco nas atividades diárias. “O golfe é tido como um jogo mental, capaz de despertar a de concentração”, define.


Desafio


Alfredo conheceu o golfe durante uma viagem de lazer a um resort. E ele se encantou com o desafio. “Aparentemente parece fácil, mas não é. Requer conhecimento, dedicação”, avalia o advogado. Souza conta que começou a fazer aulas de golfe, o que aumentou a paixão que nutre pelo esporte.


Desde então, se empenhou e investiu na atividade. Fez aulas no Brasil e no exterior buscando o aprimoramento das técnicas de jogo. Tanta dedicação já lhe rendeu cerca de 80 troféus em competições amadores dentro e fora do país.


Outro motivo para tamanha empolgação na atividade é a presença da filha de seis anos, Paula, ao menos uma vez a semana no campo de golfe. “Minha pretensão é que quando crescer ela possa jogar comigo. Não sei se terá paciência, mas como pai coruja a levo comigo para o campo e a estimulo, como em um processo educacional, para que ela possa se interessar pelo esporte”, argumenta.


Alfredo lamenta a disparidade do esporte no país. Segundo ele, apenas na Flórida, Estados Unidos, onde tem uma casa em um condomínio, há mais de mil campos de golfe. Em Minas Gerais, existe basicamente um, no Morro do Chapéu.

JOGO DE CAVALHEIROS

“É um esporte de convivência, em que fazemos vários companheiros. Para jogar golfe é preciso ter concentração, disciplina. Trata-se de um jogo de cavalheiros, de competição com outra pessoa e também consigo mesmo” Alfredo Gomes de Souza - Advogado e empresário
 

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