(Divulgação)
A Nova União se tornou uma das referências quando o assunto é formar talentos para o mundo das artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês). Foi de lá que feras como José Aldo, Renan Barão e Junior Cigano ganharam visibilidade. E o trabalho não parou por aí. Nos últimos tempos, vários atletas mantiveram o status da academia de ser um “celeiro de craques” da modalidade. E entre os nomes em ascensão figura Filipe Jesus (4-1). Lutador da categoria peso pena, o "striker" estará em ação no próximo dia 21 de novembro, no Shooto, em Lauro de Freitas, na Bahia. A oportunidade de treinar com figurinhas carimbadas do mundo das lutas é aproveitada com afinco por Jesus. Natural de Governador Valadares, o mineiro iniciou na cidade a sua carreira no esporte, através do Muay Thai. Aos 18 anos, se mudou para o Rio de Janeiro em busca de uma carreira no MMA. O convívio com as feras na Nova União é aproveitado para o crescimento esportivo. "Assim como eles foram crescendo no MMA, trabalhando muito dia após dia, eu também estou. Isso me da força e me motiva muito a evoluir dentro do esporte. Dentro da academia, nos treinamentos, com a experiência deles é uma evolução diária no MMA. Eles estão sempre corrigindo detalhes, dando dicas e mostrando qual o caminho a percorrer. Um aprendizado diário para os mais novos, como eu, e que estão em busca de um lugar ao sol", destacou. Na Bahia, Filipe Jesus vai encarar o lutador Wanderson Michel (2-1). Assim como o atleta da Nova União, Michel é oriundo da luta em pé, fato que deve promover um duelo excitante para o público. Jesus planeja agressividade do início ao final, partindo para o ataque em busca de mais uma vitória na sua carreira. "Eu assisti a algumas lutas dele, é um cara duro, da trocação, assim como eu. Espero uma luta dura, uma guerra. O que eu planejo é ir para cima do começo ao fim. Se for 15 minutos de luta, será 15 minutos indo pra frente, trocando golpes e sendo agressivo, assim como eu sempre faço. No final, o que eu vejo é o meu braço levantado e mais uma vitória para o meu cartel", comentou. Há dois anos invicto, após uma derrota em sua segunda luta na carreira, Filipe Jesus vê um aprendizado importante com o revés. A decepção após o combate serviu de combustível para o atleta se dedicar ainda mais nos treinamentos. "Amadureci muito depois daquela derrota. Mas, pra mim, não foi uma derrota propriamente dita, pois, depois daquela luta, eu voltei a trabalhar muito mais forte, para que nunca mais eu sinta aquela sensação. Hoje, sair com o braço erguido no final do combate é uma obrigação e é com este sentimento que eu acordo todos os dias e treino com uma dedicação imensa", refletiu.