(Reprodução/Facebook)
O brasileiro Maurício "Shogun" Rua finalmente respondeu às provocações de Chael Sonnen, americano que ganhou fama com provocações aos brasileiros e a quem enfrenta em um duelo do UFC, sábado, em Boston.
"O cara que fala, promete isso ou aquilo, tem que provar. Não adianta falar e não provar dentro do octógono, e isso só será possível no sábado. O que pode acontecer com ele falando muito é me incentivar cada vez mais", afirmou Shogun, ex-campeão meio-pesado do UFC e do Grand Prix do extinto Pride, competição japonesa de MMA, artes marciais mistas. "É no octógono [ringue do UFC] que rola o que realmente importa."
O americano divulgara esta semana um poema no qual provoca "Shogun" e outro brasileiro, Wanderlei Silva, ex-campeão do Pride, ambos "crias" da academia Chute Boxe, em Curitiba.
"No dia 17 de agosto haverá uma luta. O protetor de tela de todo mundo será o rosto de Wanderlei. Não carrancudo, fazendo beiço, batendo os punhos, brigando com o inglês ou rolando o pulso.
Mas observando em horror enquanto os paramédicos tentam reviver seu pequeno comparsa "Shogun", que cometeu o erro de furar a fila no meu caminho até seu chefe, e acabou nocauteado, e teve de explicar sua derrota na coletiva de imprensa enquanto Wanderlei, lá fora, tenta conseguir um táxi para um passeio cheio de horror até o aeroporto, ou melhor, para as docas para [Shogun] entrar escondido em um barco para o Brasil, onde tentará se esconder deste gangster que o deixará de pernas para o ar e acabará com sua carreira." "O Chael pode falar o que quiser que não vai me tirar da linha", reforçou "Shogun". "Sempre entro focado na luta."
O paranaense recordou outras oportunidades em que adversários o provocaram e acabaram sendo derrotados. Foi o caso de "Rampage" Jackson, a quem bateu no primeiro assalto.
"Lembro do 'Rampage' no Pride, onde ele falou muito e acabei vencendo a luta. Nunca liguei para provocações de adversários, já enfrentei muitos que adotam essa estratégia e nunca funcionou."
Por pouco Sonnen não foi o primeiro adversário a bater Anderson Silva no UFC. O americano dominou o brasileiro por quatro assaltos e meio, até ser derrotado quando Anderson aplicou um triângulo, uma espécie de chave.
Mas o americano é famoso pela forma como provoca os brasileiros.
Disse que no Brasil falta artigos como sabão ou computadores, que no país ao abaixar a cabeça para fazer uma reverência você provavelmente levará um soco na cabeça e sumirão com sua carteira, além de ter entrado em polêmica com "Minotauro" Nogueira, Wanderlei Silva e Vitor Belfort.