Jorge Jesus pode deixar o Al-Hilal após eliminação; técnico é cotado para a Seleção Brasileira
Treinador português está sob pressão após queda na Liga dos Campeões da Ásia e pode assumir o comando da seleção com possível recuo de Ancelotti
A permanência de Jorge Jesus no comando do Al-Hilal está em risco após a eliminação da equipe saudita nas semifinais da Liga dos Campeões da Ásia. A diretoria convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira a fim de discutir o futuro do técnico português, segundo o jornal Asharq Al-Awsat. A possibilidade de demissão ganhou força após a derrota por 3 a 1 para o Al-Ahli e a distância de seis pontos para o líder Al-Ittihad no Campeonato Saudita.
Após a partida, Jorge Jesus comentou sobre sua situação e assumiu responsabilidade pela eliminação. “Defrontámos uma equipa forte, com grande potencial. Quando o resultado é negativo, geralmente há alguém para culpar e a direção não tem essa responsabilidade. Se alguém tem de assumir a responsabilidade, sou eu, porque sou eu quem toma as decisões”, afirmou em coletiva.
Durante a entrevista, o treinador também criticou a arbitragem do jordaniano Adham Makhadmeh, embora tenha relativizado o impacto disso no resultado. “Não gosto de falar de arbitragens, mas, na minha opinião, o árbitro não esteve à altura das duas equipas. Parecia ter capacidades limitadas. Apitou num ambiente cheio de tensão e muitas discussões. Mas não é motivo para a derrota”, declarou.
Jorge Jesus tem contrato com o Al-Hilal, mas indicou disposição em cumpri-lo, mesmo diante das especulações. “Somos profissionais e os contratos são para cumprir”, disse, sem confirmar se continuará no cargo até o fim da temporada.
Seleção Brasileira
Com a possível saída do clube saudita, o treinador passou a ser visto como o principal nome para assumir a Seleção Brasileira. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) considera Jorge Jesus como plano A para o comando técnico, após notícias da imprensa espanhola indicarem um recuo de Carlo Ancelotti em relação à possibilidade de assumir o Brasil. O nome do português foi mencionado nas reuniões recentes do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
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