Em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) intensificou ações para fortalecer a rede de proteção às mulheres, principalmente em ambientes esportivos, no quais há aumento dos casos de violência. No último domingo (10), durante a partida entre Cruzeiro e Santos, o TJMG exibiu um vídeo educativo que reforçou os canais de denúncia e acolhimento disponíveis.

O vídeo destacou números de telefone para atendimento emergencial, como os da Polícia Militar (190), da Polícia Civil (197) e da Central de Atendimento à Mulher (180). Além disso, informou sobre o Espaço de Acolhimento à Mulher, denominado "Sala Lilás", localizada no Juizado Especial Criminal (Jecrim) do Mineirão, no estacionamento G2.

Em dias de evento, a "Sala Lilás" oferece materiais informativos e atendimento por profissionais capacitados para orientar e auxiliar mulheres vítimas de violência. A iniciativa integra o programa "Justiça pela Paz em Casa", voltado a ampliar a proteção e o suporte às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Segundo a gerente de compliance e ESG do Mineirão, Amanda Bomtempo, o estádio também conta com cartazes informativos e um sistema de acionamento via QR Code, que permite à vítima pedir ajuda diretamente à central de atendimento da Minas Arena. Após o alerta, um segurança treinado é acionado para localizar e acolher a mulher, encaminhando-a ao Jecrim.

Além do atendimento direto, o Mineirão desenvolve outras ações voltadas à proteção das mulheres durante os jogos. Criado em 2019, o programa #Repense promove discussões para tornar o ambiente do futebol mais seguro e acolhedor para todas as pessoas.

Na Tribuna de Imprensa do estádio, a frase #DeixaElaTrabalhar foi posicionada como mensagem contra preconceitos dirigidos às mulheres no jornalismo esportivo, evidenciando o compromisso com a igualdade no setor.

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