(Vinnicius Silva/Cruzeiro)
“Em nenhum momento o Cruzeiro deixou de acreditar. Lutou até o fim para tentar fazer o gol”. Com essas palavras o técnico Mano Menezes sintetizou a atuação da Raposa na partida desta terça-feira (30), no Mineirão, contra o River Plate, que acabou classificado às quartas de final da Copa Libertadores.
“Ser eliminado é sempre ruim. Sabíamos o tipo de disputa que teríamos pela frente e o grau de dificuldade. Valeu para nós e também para eles (River), pelo histórico e a tradição do confronto”, disse o comandante celeste.
Apesar de ressaltar os números considerados positivos da campanha da Raposa no torneio – cinco vitórias, dois empates e uma derrota –, Mano reconhece que faltou um “algo mais” para os azuis nos dois confrontos com os Millonarios.
“Empatamos lá, sofremos, mas empatamos. Quando viemos para cá (Mineirão), sabíamos que seria tão difícil quanto. Falamos sobre a série que eles (River) estavam tendo com esse grupo, uma derrota nos últimos 15 jogos. Sabíamos que seria difícil”, comentou.
Escolhas
O treinador celeste ressaltou ainda a decisão de deixar Robinho no banco de reservas durante boa parte da partida. O armador não estava nas melhores condições físicas.
“Iniciamos mal a partida. Talvez por um pouco de ansiedade. Depois da chance mais clara do jogo, na conclusão do Pedro Rocha, que parou no travessão, a equipe equilibrou a partida. Nós tínhamos dificuldades na escolha da formação ideal, e o Robinho só tinha capacidade para 30 minutos”, declarou.