Mano relembra decisão de deixar o Cruzeiro e fala sobre o futebol chinês

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
24/05/2016 às 18:07.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:35

Há quase seis meses no Shandong Luneng, da China, Mano Menezes relembra a difícil decisão de deixar o Cruzeiro e mostra-se adaptado ao novo país. O técnico deixou a Raposa no final do ano passado, cedendo aos investimentos dos asiáticos por um contrato de dois anos e um salário de cerca de R$ 2 milhões por mês. 

Mano destacou que poucos clubes no mundo têm uma estrutura como a do Shandong. O clube recebeu investimento de R$ 300 milhões de uma estatal de energia elétrica para a construção do complexo esportivo. 

"Eu diria que nunca vi estrutura semelhante no Brasil, nos grandes clubes. Pela informação e experiência que nós temos, também vimos poucas vezes na Europa (...) Eu diria que sair do Cruzeiro não foi a escolha certa, mas estar aqui foi a escolha certa", relembrou o treinador. 

Mano comentou ainda sobre o crescimento do futebol chinês, que na última janela de negociações internacionais realizou cinco das seis maiores transferências. Em entrevista ao programa SporTV News, o treinador afirmou que o ritmo deve mudar e o esporte deve sofrer algumas reestruturações, como a limitação de estrangeiros no campeonato nacional, para que a seleção nacional também possa crescer. 

"O investimento no Campeonato Chinês já apresenta os primeiros resultados. As contratações fizeram o público aumentar em 11 anos, quando a primeira Superliga foi disputada. No início, os estádios recebiam, em média, 11 mil pessoas por duelo. Hoje são mais de 22 mil torcedores. Os chineses já levam mais pessoas aos estádios do que italianos, franceses e brasileiros", disse Mano. 

Atualmente, dos 80 jogadores estrangeiros que compõe o elenco dos 16 clubes da primeira divisão chinesa, 22 são brasileiros. 

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