(Vinnicius Silva/Cruzeiro)
No dia 4 de agosto de 2016, o Cruzeiro celebrava a primeira vitória na segunda passagem de Mano Menezes. Foi a partir do triunfo por 4 a 2 sobre o Internacional, no Independência, que os celestes ganharam o fôlego necessário para escapar do rebaixamento no Brasileiro e, de forma paulatina, se organizar dentro de campo para colher bons frutos em um futuro próximo: os bicampeonatos da Copa do Brasil (2017 e 2018) e do Mineiro (2018 e 2019).
Exatos três anos depois, a Raposa perdeu para o maior rival, o Atlético, por 2 a 0, no mesmo estádio, aumentou para sete o número de jogos seguidos sem balançar as redes na temporada e voltou à zona de rebaixamento (17º lugar) da Série A. Quis o destino que o próximo confronto, o primeiro da semifinal da Copa do Brasil, fosse justamente contra o Colorado, em partida que pode representar o fim do ciclo de Mano ou marcar o “ressurgimento” do comandante na equipe.
Com o respaldo da diretoria, mesmo após colocar o cargo à disposição em função do momento de crise nos gramados, Mano tem a responsabilidade de, nesta quarta-feira, de manter uma escrita. O Internacional é o único dos grandes clubes do país que não bateu o Cruzeiro no Novo Mineirão. Até agora, houve três confrontos no estádio desde sua reabertura em 2013: um triunfo da Raposa e dois empates (confira na tabela abaixo).N/A / N/A
Os jogos eram válidos somente pelo Campeonato Brasileiro porque o Colorado não foi adversário da equipe mineira em outros torneios – aliás, esta é a primeira vez em que as duas agremiações batem de frente pela Copa do Brasil.
Desde a reinauguração do Mineirão, aconteceram mais dois embates envolvendo Cruzeiro e Inter em que os azuis detinham o mando de campo, só que disputados em outras praças. Em 2013, ocorreu um empate em 2 a 2, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Três anos depois, houve a vitória por 4 a 2, no Horto, com um gol de Ábila e três de Rafael Sóbis, que, atualmente, defende as cores do clube gaúcho.
Em 2017, os dois gigantes não mediram forças, já que o Colorado havia sido rebaixado e teve que encarar a Série B do Brasileiro.
Recuperação
Vencer o Inter e largar na frente na busca por uma vaga na final da Copa do Brasil é tudo que Mano, os jogadores e a torcida tanto anseiam. Para isso, o time celeste terá que voltar a estufar a rede, após sete partidas seguidas com o ataque passando em branco. Será que agora vai, Mano?
“Nós temos escolhido algumas coisas diferentes para os jogos. Até fui criticado por isso. Em função dessa dificuldade de vencer, tem sido custoso fazer gol. E, quando é custoso, não podemos sofrer gol. É preocupante mesmo. Nós estamos preocupados juntamente com o torcedor. Temos vitórias importantes, mas têm sido coisas esporádicas depois de alterações específicas, como fizemos na vitória sobre o Atlético por 3 a 0”, pondera o técnico cruzeirense.