Marquinhos celebra título: 'Ainda bem que o PSG me liberou para ser campeão'

Ciro Campos
Estadão Conteúdo
21/08/2016 às 15:30.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:29
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

O zagueiro Marquinhos bateu pênalti na final dos Jogos do Rio contra a Alemanha, voltou para casa com a medalha de ouro no peito e feliz pelo esforço que fez para poder estar no elenco da seleção brasileira olímpica. Na saída do Maracanã, local da final, neste sábado, o jogador relembrou o quanto foi válido convencer a diretoria do seu clube, o Paris Saint-Germain, para ser liberado a integrar o grupo que conquistou o título inédito.

"Falei com a minha mulher e o (Rogério) Micale que valeu conversar para o PSG me liberar. O clube também está satisfeito por ter levado o nome do clube ao lugar mais alto do pódio", disse o defensor de 22 anos. Marquinhos bateu o segundo pênalti do Brasil na vitória por 5 a 4 nas cobranças após empate em 1 a 1 no tempo normal. Na prorrogação, houve empate sem gols.

O jogador revelado pelo Corinthians afirmou que a participação na campanha lhe faz ser apresentado à torcida brasileira. Marquinhos deixou o futebol nacional aos 18 anos, passou pela Roma e desde 2013 está no PSG. O titular na zaga ao lado de Rodrigo Caio, do São Paulo, era a aposta do técnico para formar uma dupla de defesa mais experiente, pois mesmo antes da Olimpíada, já tinha sido convocado pela seleção principal para as duas últimas edições de Copa América.

O jovem de 22 anos comentou não ter hesitado quando a equipe precisou definir quem seriam os batedores contra a Alemanha. "Eu sabia da responsabilidade e de quem tem um pênalti para cobrar em uma final. Mas alguém tinha de bater. Sabia da pressão que tinha dentro da seleção para isso. Saio muito feliz. Demonstrar dedicação e esforço é uma sensação de dever cumprido", comentou.

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