McLaren e Honda apostam em mudanças radicais para voltar a vencer na F-1

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
14/02/2017 às 17:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:56

Diretor de competições da Honda, Yusuke Hasegawa confirmou que os engenheiros japoneses aproveitaram a nova temporada e o fim dos limites de mudanças nos propulsores (que vigoravam até ano passado) para adotar as novidades, e que todos sabem que o risco, ao menos no primeiro momento, é elevado.

"É algo sobre o qual ainda temos que aprender bastante, sabemos que estamos correndo um risco grande, mas temos plena consciência do potencial de nossas ideias", explicou o dirigente, sem deixar claro se as mudanças estão concentradas no motor à combustão ou nos dispositivos que recuperam o calor dos freios e o funcionamento da turbina para gerar energia extra. Especula-se que as principais mudanças estão exatamente na distribuição dos componentes, para tornar a traseira do carro ainda mais compacta e favorecer a passagem do ar. Ontem o motor foi ligado pela primeira vez na sede do time – o som foi registrado nas redes sociais Longe dos tempos de glória, vitórias e títulos mundiais na Fórmula 1 e ainda sem colher os frutos esperados da retomada parceria com a Honda, em 2015, a McLaren promete "mudanças radicais" para seu novo carro, que será apresentado, dia 24, e não apenas na nomenclatura e nas cores, como já se sabe. A fabricante japonesa confirmou que a unidade de potência composta pelo motor V6 turbo de 1.500cc e pelos sistemas de recuperação de energia será totalmente nova, com soluções inéditas na categoria.

Diretor de competições da Honda, Yusuke Hasegawa confirmou que os engenheiros japoneses aproveitaram a nova temporada e o fim dos limites de mudanças nos propulsores (que vigoravam até ano passado) para adotar as novidades, e que todos sabem que o risco, ao menos no primeiro momento, é elevado.

"É algo sobre o qual ainda temos que aprender bastante, sabemos que estamos correndo um risco grande, mas temos plena consciência do potencial de nossas ideias", explicou o dirigente, sem deixar claro se as mudanças estão concentradas no motor à combustão ou nos dispositivos que recuperam o calor dos freios e o funcionamento da turbina para gerar energia extra. Especula-se que as principais mudanças estão exatamente na distribuição dos componentes, para tornar a traseira do carro ainda mais compacta e favorecer a passagem do ar. Ontem o motor foi ligado pela primeira vez na sede da equipe e o som foi registrado nas redes sociais.

Com a saída de Ron Dennis do conselho de administração da McLaren (ele prossegue apenas como acionista), a máquina do time de Woking deixa de receber a sigla MP (de Project, ou projeto, que se referia ao modelo de 1980, o primeiro em que o inglês esteve à frente da escuderia). O carro que será comandado por Fernando Alonso e pelo belga Stoffel Vandoorne será chamado MCL32 e, ao que tudo indica, voltará a ter a decoração predominantemente em laranja, cor original usada pelo neozelandês Bruce McLaren, fundador da equipe.

#MCL32 first fire-up. Plug-in your headphones and turn the volume up LOUD. pic.twitter.com/akfxgLr0pd— McLaren (@McLarenF1) 14 de fevereiro de 2017
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