Mesmo com jejum de 15 jogos sem gols, Pastor garante calma e destaca sucesso do coletivo

Henrique André
08/08/2019 às 15:50.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:54
 (Henrique André )

(Henrique André )

Uma seca que tem colocado em xeque a característica de "homem-gol" de Ricardo Oliveira, camisa 9 do Atlético. Somando 15 jogos sem balançar a rede, o Pastor garante que segue focado no trabalho e que, em breve, voltará a desencantar. 

Entrevistado nesta quinta-feira (8) na Cidade do Galo, Oliveira respondeu várias perguntas sobre este momento ruim, talvez o pior da carreira. Em discurso único, garantiu estar pronto para superar a fase e espantar de vez a bruxa.

"Espero que seja neste próximo jogo, se eu for jogar. O Rodrigo é quem decide. Nosso time conseguiu organizar melhor, os números do sistema defensivo falam por si. Tudo é um trabalho coletivo. Na participação coletiva, isso soma muito, porque começamos a defender lá da frente", conta o camisa 9.

"Com todo esse momento que estou vivendo sem fazer gols, estou valorizando bastante o nosso crescimento coletivo. Os resultados é o que manda num time de futebol", acrescenta, destacando que, mesmo sem executar a função de origem (fazer gols), tem ajudado à equipe.

Perguntado se os centroavantes estão perdendo espaço no Brasil, devido ao chamado "futebol moderno", Ricardo Oliveira rechaça e diz acreditar que o que conta atualmente é a coletividade.

"Hoje em dia não se fala mais do centroavante, fala-se do "falso 9". O futebol moderno pede para todo mundo marcar. Assim como para o 9 fazer gol, a bola sai do goleiro e todo mundo contribui. O culpado pelo momento sou eu. O time está criando, a bola está chegando e eu tenho que fazer o gol. Enquanto a bola não está entrando, o que está me deixando muito satisfeito é a participação num todo", explica Oliveira.

Sábado (10), o Atlético encara o Fluminense pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quarto colocado, com 24 pontos, o time comandado pelo técnico Rodrigo Santana tem em mente o que precisa fazer para conseguir mais uma vitória e manter a invencibilidade no ano, que já chega a 7 partidas.

"A nossa postura tem que ser agressiva. Dentro do Horto é o que o nosso torcedor pede. Os adversários não podem se sentir à vontade aqui. Enfrentaremos um time que o treinador gosta desta ideia de jogar futebol. Vamos nos preparar para que consigámos neutralizar o Flumimense e conseguir a vitória", finaliza.

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