Quase 30 anos depois, agora como treinador, o ex-volante ostenta marcas importantes com a “Amarelinha”. Recordista em participações oficiais pela Seleção, como jogador e treinador do Brasil, hoje à noite, contra o Paraguai, ele chegará a 170jogos. O segundo é Zagallo, com 154.

Porém, com o trabalho colocado em xeque pela imprensa, torcedores e gente ligada à CBF, Dunga perdeu credibilidade e pode ter o ciclo encerrado após o duelo das 21h45 em Assunção, no caso de novo fracasso.

A partida é válida pela sexta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia. No momento, a Seleção Brasileira ocupa a terceira colocação, com oito pontos; cinco a menos que o líder Equador.

Divisor de águas

O resultado na capital paraguaia vai determinar se, nos próximos cinco meses – tempo que a Seleção ficará sem atuar na competição –, o Brasil vai permanecer entre os quatro primeiros ou ficar longe deles.

“O jogo (contra o Paraguai) é complicado, o adversário em casa sempre tenta ter superioridade e vencer, tem o apoio do torcedor”, analisa Dunga.

Sobre o futuro no cargo e a classificação para o Mundial, o gaúcho é realista e não esconde que terá problemas pela frente. “Nunca vi ninguém fazer planejamento de ficar fora ou perder. Sabemos que vai ser disputado até a última rodada”, comenta Dunga.

“Se nas outras eliminatórias, que não considerávamos tão difíceis, o Brasil sempre se classificou na última rodada, essa será ainda mais complicada”, acrescenta.

Jogo de inteligência

Para o técnico do Paraguai, o argentino Ramón Díaz, o Brasil não jogará da mesma forma que encarou o Uruguai, no empate por 2 a 2, em Recife.

“Uma coisa é jogar em casa e outra como visitante. Dunga sabe que é fundamental somar pontos. Nós dois precisamos de pontos e é fundamental sermos inteligentes”, diz Díaz. O Paraguai é o quarto colocado, com os mesmos oito pontos do Brasil.Editoria de Arte / N/A

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