(Sylvio Coutinho/Divulgação)
O novo Mineirão terá 62.170 lugares, cerca de dois mil a menos que o anteriormente previsto para a Copa do Mundo 2014. O projeto inicial da reforma, do arquiteto Gustavo Penna, planejava 69 mil assentos. Mas o atual escritório de arquitetura, BCMF, já havia diminuído a capacidade para 64 mil cadeiras.
“Durante a colocação das cadeiras, fizemos essa alteração para dar mais conforto, visibilidade. Poderíamos ter colocado uma cadeira menor, mas seria desconfortável. Acreditamos que essa perda não será significativa para o negócio, mas vai dar mais conforto aos torcedores”, revela Ricardo Barra, diretor-presidente da Minas Arena, consórcio que reforma o estádio e o administrará até 2037.
Terça-feira (6), ele participou do seminário “Belo Horizonte e os Preparativos para os Megaeventos: 2013 e 2014”, promovido pelo Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco). Antes de ser fechado, em junho de 2010, o estádio tinha capacidade para 69,5 mil pagantes. O secretário da Secopa, Tiago Lacerda, que também estava presente no evento, garante que a perda é insignificante perto do conforto e segurança que ela vai determinar.
INGRESSOS
A partir de janeiro, quando o Mineirão começar a funcionar, os torcedores poderão comprar ingressos não apenas nas bilheterias do estádio e sedes dos clubes mandantes, mas também em locais alternativos. Ricardo Barra adianta que as entradas poderão ser vendidas em totens de autoatendimento no estádio ou em casas lotéricas: “O torcedor não vai precisar fazer tanto sacrifício, como estamos acostumados a ver”.
O Museu Brasileiro do Futebol, que será instalado no Mineirão, vai ser aberto junto com a entrega das obras, em 21 de dezembro. Segundo Barra, ele será implantado em quatro fases. Na inauguração, apenas a primeira estará pronta.