Mineiro Masculino de Vôlei começa com feras em quadra e promessa de emoção

Rodrigo Gini
28/08/2019 às 22:27.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:13

Depois da fase dedicada às seleções, que carimbaram passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio, é hora, no vôlei masculino, de abrir a temporada 2019/2020 dos clubes.
E o primeiro desafio, em se tratando dos clubes mineiros, é o Estadual, a partir de amanhã. Uma competição que promete bem mais que o habitual duelo entre Sada Cruzeiro e Fiat Minas das últimas temporadas. Que, aliás, registra nove conquistas consecutivas do time do Barro Preto.

A competição deste ano apresenta novidades na relação de equipes, na fórmula de disputa e ganha um ar internacional, com a participação de jogadores de Argentina, Cuba, Canadá e México, além dos vários atletas da Seleção Brasileira. Promessa de boas partidas e uma preparação de luxo para quem vai disputar a Superliga.

Casos do Sada, do Minas, e do América Vôlei, que ao mesmo tempo estreia e retorna à competição. Ainda como Montes Claros, o time conquistou o título de 2009, sob o comando de Marcelo Méndez que, em seguida, se transferiria para o Cruzeiro.

Depois de um hiato de uma temporada, o projeto foi retomado na cidade do Norte e encampado pelo Coelho. Além disso, conta com o suporte da Raposa, que cedeu vários atletas de seu Sub-23 e o técnico Henrique Furtado.

Um grupo reforçado por jogadores que já haviam defendido o ‘Pequi Atômico’, como o líbero Kachel e o central Pedrão. Além do experiente ponteiro Thiago Alves, medalhista olímpico.

Em busca do deca, o Cruzeiro passou mais uma vez por uma reformulação. Foram embora o central francês LeRoux, o ponteiro norte-americano Sander e o líbero Serginho; chegaram o líbero Lukinha; o ponteiro argentino Facundo Conte e o central Otávio, revelado pelo Minas – ambos campeões da Superliga com o Taubaté e o ponteiro canadense Gord Perrin.

Como estreia apenas dia 12, o time de Marcelo Méndez terá a chance de contar com força máxima desde o início – Isac e Cachopa estiveram com a Seleção no pré-olímpico da Bulgária, mesmo caso de Conte, sob o comando do próprio treinador.

O Minas também se mexeu, embora mantendo a base formada na Rua da Bahia, mais um ano sob o comando de Nery Tambeiro. Se saíram o central Flávio, os ponteiros Bob e Piá, o líbero Rogerinho e o levantador Marlon, chegaram os pontos argentinos Lazo e Ocampo, o levantador Rodrigo e o central Deivid (os dois últimos retornam ao clube).

Correndo por fora estão o Uberlândia/Start/Geração e o Lavras. A equipe do Triângulo trouxe jogadores da seleção mexicana para reforçar um grupo que vai disputar a Superliga B.

Competição que também contará com o time do Sul, depois do sucesso da parceria com o Sada Cruzeiro na temporada passada.E há espaço ainda para uim convidado, o Anápolis, comandado pelo mineiro Ricardo Picinin (ex-Praia Clube e Mackenzie) e com jogadores experientes como o central Alberto Pedra, revelado pelo Minas.

Circuitos
A Federação Mineira de Vôlei optou por adotar, esse ano, um sistema de circuitos, com três partidas em cada, nas sedes dos seis participantes. Ao fim da fase classificatória, os quatro melhores se enfrentam nas semifinais, em jogo único, com os vencedores voltando à quadra pelo título, em 2 de novembro. 

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