Mineiros à espera de solução para os problemas de sempre

Bruno Moreno - Hoje em Dia
26/04/2013 às 08:19.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:10

O desencontro de informações para o torcedor que esteve no amistoso entre Brasil e Chile, na última quarta-feira, no Mineirão, foi diretamente proporcional ao número de atores envolvidos na operação do jogo e à falta de coordenação entre eles.

A partida foi organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que contratou diversos fornecedores de serviços e teve o suporte do Comitê Organizador Local (COL) das Copa das Confederações 2013 e do Mundo 2014, que tratou o jogo como evento-teste para o torneio internacional. Já a Minas Arena, que administra o Gigante da Pampulha, garantiu não ter participação, pois apenas cedeu o espaço, gratuitamente, à CBF.

Os fornecedores contratados pela CBF não prestaram um serviço com eficiência em muitos aspectos. Os principais problemas foram detectados na impressão dos ingressos, nas entradas – onde havia mais catracas do que funcionários da segurança privada para revista.

Nos bares, faltou colher para o tropeiro e muitos torcedores passaram mal após comer o alimento, argumentando que estaria azedo.

Os ingressos foram impressos sem os locais definidos onde o s torcedores deveriam se acomodar. Com isso, muitos ficaram em pé ou se sentaram nos lugares destinados a outras pessoas. Ao mesmo tempo, os mais de 800 seguranças e stewards (profissionais que trabalham na segurança interna do estádio) fizeram pouco para impedir que a confusão se instalasse. O discurso era o mesmo: o problema na impressão do ingresso impedia a garantia da cadeira identificada ao torcedor.

Justificativa

O CEO do COL, Ricardo Trade, afirmou na quarta-feira que não apenas os torcedores têm que se educar para o novo cenário do futebol brasileiro, materializado no respeito aos assentos numerados, mas também os prestadores de serviço.

A CBF, responsável pelo jogo, foi procurada, mas não retornou. Já a Minas Arena afirmou que apenas cedeu o estádio e não tem responsabilidade sobre as queixas. 

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