Missão cumprida na Superliga, Praia Clube e Minas Tênis agora encaram o Mundial

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
28/11/2018 às 22:26.
Atualizado em 28/10/2021 às 02:26
 (Praia Clube/divulgação)

(Praia Clube/divulgação)

Para uma, trata-se de uma estreia. Para a outra, um retorno depois de 26 anos. O que dá uma ideia da importância do Mundial Interclubes Feminino de Vôlei de Shaoxing (China), entre os dias 4 e 9, para o Praia Clube, o novato, e o Minas Tênis, que está de volta. Uma disputa difícil contra adversários do nível dos turcos Vakifbank e Vitra e do francês Volero em busca de uma conquista inédita.

Mas antes de embarcar para a Ásia, era necessário deixar a situação encaminhada nas primeiras rodadas da Superliga – estamos falando das atuais campeãs e de uma equipe que se reforçou com o mesmo objetivo e havia demonstrado sua força na disputa do Estadual, batendo justamente as rivais de Uberlândia.

Pois, nesse aspecto, jogadoras e comissões técnicas dormiram sonos tranquilos na travessia do Atlântico – o Praia optou por uma parada em Chieri, na Itália, onde enfrenta amanhã a equipe de mesmo nome, que disputa a Série A, como última preparação.

As meninas comandadas pelo técnico Paulo Coco fizeram uma partida a mais do que as rivais (o jogo da sexta rodada, contra o Pinheiros, abriu a competição) e, a parte o susto em casa diante do Curitiba – perderam os dois primeiros sets e foram buscar a virada – levaram a melhor em todos os confrontos por 3 a 0.

Como esperado, a sequência de jogos tem proporcionado o maior entrosamento entre a levantadora norte-americana Carli Lloyd e as companheiras. Diante do São Caetano, no ABC Paulista, segunda-feira, a oposta Nicole Fawcett recebeu o Troféu Vivavôlei como melhor da partida.

Trio
No Minas, do técnico Stefano Lavarini, os três principais reforços para a temporada têm justificado a expectativa e dividido a responsabilidade em termos de pontuação. Foi assim diante do Pinheiros, terça-feira (3 a 0 para as mineiras, em São Paulo), quando Gabi (13 pontos), Natália (11) e Bruna Honório (10) lideraram a equipe, que não contou com Carol Gattaz, poupada. Nas quatro partidas, também foram apenas dois sets perdidos.

O desafio para ambas será o pouco tempo para adaptação ao fuso horário, o que é menos preocupante para os representantes asiáticos ou mesmo para os europeus – são 10 horas a mais que o horário de Brasília. Shaoxing está na província de Zhejiang, próxima a Ningbo que, nos Jogos Olímpicos de Pequim’2008, sediou as competições de vela e natação em águas abertas.

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