'Missão Mancini, O Resgate': técnico completa um mês de Galo, e busca por DNA continua

Thiago Prata
13/11/2019 às 17:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:41
 (Bruno Cantini / Atletico)

(Bruno Cantini / Atletico)

Há um mês, Vagner Mancini era confirmado como novo técnico do Atlético, e a palavra “resgate” funcionaria como epítome do trabalho que passaria a desenvolver na Cidade do Galo. Além de retomar o DNA alvinegro, de time agressivo e de raça, o treinador intentava resgatar a confiança da Massa, a partir de grandes atuações de sua equipe, e de várias peças do elenco.

Na visão do comandante, o plantel é recheado de bons jogadores, mas que estavam em baixa. Alguns deles, realmente, melhoraram de rendimento ou atenderam às expectativas em parte da Era Mancini, casos dos zagueiros Réver e Igor Rabello, fundamentais para o time não sofrer gol nas duas últimas partidas, ante Goiás e Cruzeiro, e do lateral-direito Patric e do volante Zé Welison, que regressaram à formação titular.

É verdade que Patric e Zé Welison voltaram a ser escalados entre os 11 principais por conta de lesões de outros atletas em seus respectivos setores. No entanto, demonstraram bom futebol recentemente, fazendo valer as oportunidades dadas pelo técnico.

“Todo dia a gente se cobra e procura evoluir, independentemente da função. O Mancini me conhece, já fiz um excelente trabalho com ele (no Vitória). Estamos sempre à procura de evolução”, destacou Zé.Bruno Cantini / Atletico

Outros nomes que vêm recebendo atenção especial de Mancini nesse processo de “resgate” são o lateral-esquerdo Fábio Santos e o meia Cazares, oscilando mais que os demais nesse sentido. “Preciso ter todo o grupo alinhado com o que penso. Às vezes, não dá tempo de passar em campo o que quero. Às vezes, na conversa dá para acelerar esse processo”, ressaltou o treinador.

E o Pastor?

Os atacantes Maicon Bolt e Ricardo Oliveira também estavam inseridos nessa missão proposta por Vagner Mancini. O Pastor, sobretudo, recebeu elogios do técnico em algumas ocasiões. “O Ricardo representa para a gente uma técnica extremamente apurada dentro da área. É um atleta dotado de muita capacidade de finalização com ambos os pés, jogo aéreo”, afirmou o técnico.

Na prática, porém, Oliveira segue sem dar o retorno esperado. Já são 12 jogos seguidos sem balançar as redes, sendo quatro deles sob o comando de Vagner Mancini. Restam apenas seis partidas na temporada para ele e tantos outros se ‘explicarem’ e colaborarem com o alvinegro.

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