Missão é melhorar o rendimento em campo para encher o cofre

Felipe Torres - Hoje em Dia
02/08/2014 às 08:51.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:37
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

A Massa sofreu. Carregou o time nos braços por anos e anos sem conquistas de expressão. Porém, o Atlético mudou sua centenária história nas duas últimas temporadas. O Galo ergueu os canecos da Copa Libertadores e da Recopa, além de ter disputado o Mundial de Clubes da Fifa de 2013.

As competições projetaram o time e encheram o cofre alvinegro. Somente com as receitas brutas dos jogos e as premiações dos torneios internacionais, os mineiros movimentaram mais de R$ 53 milhões.

O valor se mostra bem significativo. Se aproxima, por exemplo, do maior negócio já realizado pelo clube: a venda do meia Bernard, comprado pelo Shakhtar Donetsk (Ucrânia) por R$ 77 milhões.

Portanto, aumenta a responsabilidade da equipe de Levir Culpi se encontrar neste segundo semestre de 2014. Derrotar o Atlético-PR neste domingo (3), às 18h30, no Independência, passou a ser obrigação, pela 13ª rodada do Brasileiro.

Afinal, existem dois caminhos para o Galo retornar à Libertadores no ano que vem. Os mineiros precisam se garantir entre os quatro melhores da Série A ou levar o inédito título da Copa do Brasil. Na famosa competição de mata-mata, o Atlético entrará direto nas oitavas. A fase começa no fim de agosto.

Reação imediata

Por sua vez, no Brasileiro, a ordem é reagir imediatamente. Após a derrota para o Sport (2 a 1), domingo passado, no Recife, os alvinegros amargam o 11º lugar, com míseros 45,5% de aproveitamento. A diferença para o último integrante do G-4, o Internacional, chega a sete pontos (22 contra 15).

Vale lembrar que o Galo tem um duelo a menos no campeonato, diante da Chapecoense, pela décima rodada, agendado para a próxima quarta, na Arena Condá, em Santa Catarina.

Arrecadação

A dramática conquista da Recopa, sobre o Lanús, da Argentina, na última quarta, no Mineirão, rendeu R$ 700 mil às contas do Galo. A quantia não representa tanto se comparada à da Copa Libertadores.
O maior torneio da América do Sul garantiu aos atleticanos R$ 12 milhões em 2013 e R$ 3,6 milhões na decepcionante participação desta temporada, quando o time caiu nas oitavas.

Mesmo o Mundial de Clubes da Fifa acabou se tornando rentável. Em campo, o Galo foi derrotado pelo modesto Raja Casablanca, do Marrocos, na semifinal. A vitória para cima do Guangzhou, da China, valeu o terceiro lugar da competição e mais R$ 6 milhões em premiação.

Nada de reforços

Apesar de o Atlético não estar apresentando um futebol convincente, o presidente Alexandre Kalil não confirma negociações envolvendo reforços. “Somos um clube de oportunidades”, resumiu, depois da vitória sobre o Lanús e o título da Recopa, no Gigante da Pampulha.

No entanto, fala-se no meia costarriquenho Bolaños – que está no Copenhague, da Dinamarca –, um dos destaques da Copa do Mundo, e no lateral colombiano Alex Díaz, do Millonarios.

Valores mais modestos que na Europa

As premiações oferecidas pela Conmebol são irrisórias se comparadas às das Fifa e Uefa. A Alemanha, ao erguer o troféu da Copa do Mundo, embolsou R$ 78 milhões.

No Velho Continente, o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, colocou nos seus cofres R$ 186 milhões em premiações por ter sido vencedor da Liga dos Campeões da Europa.

 

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