(Montes Claros/divulgação)
O mesmo time, mas totalmente diferente. A brincadeira vale para ilustrar a situação do Montes Claros que, depois de ver a continuidade do projeto em risco, não só assegurou a sobrevivência (com direito à chegada de novos apoiadores) como conseguiu montar um grupo de jogadores de respeito. Com propostas do exterior e de outras equipes, os atletas da temporada 2016/2017 acabaram liberados depois do quinto lugar na Superliga, mas, assim que recebeu o sinal verde para reformular a equipe, o gestor Andrey Souza foi ao mercado e se encarregou de garantir uma reposição mais do que à altura.
Vice-campeão da Superliga com o Pequi Atômico em 2010, o oposto Lorena voltou ao Norte de Minas para a alegria da apaixonada torcida. A seu lado, o colega de posição Alemão (mais um que retorna); o levantador Sandro (ex-Cruzeiro), o líbero Alan (ex-RJX), o ponteiro argentino Zanotti e o central cubano Mesa, que estava no Taubaté, além dos centrais Mudo e Tarcísio; do ponteiro Vivalde; do líbero Vanderson, e do levantador Cristiano, os dois últimos repassados pelo Sada.
E como a montagem do quebra-cabeças acabou sendo atípica, o último passo foi a definição do nome do técnico, também com uma solução de respeito: para o lugar de Marcelinho Ramos, chegou o mineiro Chico dos Santos, ex-técnico do Minas no feminino e assistente de Bernardinho na impressionante trajetória que valeu dois ouros olímpicos. Na bagagem, a motivação extra por voltar a trabalhar com clubes e a grande experiência no alto nível. A equipe fez dois amistosos de preparação contra o JF Vôlei, na Zona da Mata, e teve uma mostra do trabalho que a espera no Estadual: venceu ambos por 3 a 2.
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