Multicampeão no futebol europeu, Godín terá nova chance de levar a Libertadores após 15 anos

Gustavo Andrade
@gfandrade
12/01/2022 às 19:32.
Atualizado em 18/01/2022 às 00:53
 (Atlético/Divulgação)

(Atlético/Divulgação)

Novo reforço do Atlético, o uruguaio Diego Godín construiu a maior parte de sua carreira no futebol espanhol. Em 2007, ele deixou o Nacional para defender o Villarreal e, três anos depois, se transferiu para o Atlético de Madrid. No clube da capital espanhola, conquistou nove títulos, entre torneios nacionais e continentais. Agora, de volta ao futebol sul-americano, o zagueiro terá a chance de levantar sua primeira taça da Libertadores.

Godín disputou a principal competição da América do Sul com a camisa do Nacional em 2007. Naquela edição, o time uruguaio parou nas quartas de final, diante do Cúcuta, da Colômbia. A equipe do defensor perdeu por 2 a 0 fora de casa e se despediu do torneio ao empatar por 2 a 2 no estádio Parque Central, em Montevidéu.Atlético/Divulgação

Godín chega ao Galo para substituir Alonso

Três meses depois daquele revés, o zagueiro foi comprado pelo Villarreal por 800 mil euros. Em seu primeiro clube no futebol espanhol, ele disputou 116 partidas e marcou quatro gols. Depois de três temporadas, foi negociado com o Atlético de Madrid numa transação de 8 milhões de euros, ou seja, dez vezes mais do que o Villarreal havia pago.

Nove taças

No Atlético de Madrid, Godín atingiu o status de um dos principais zagueiros do futebol mundial, com direito a nove conquistas. Na equipe da capital espanhola, foi campeão de La Liga em 2013/14, conquistou dois títulos da Liga Europa (2011/12 e 2018/19), além de ter levado uma taça da Copa do Rei (2012/13), uma Supercopa da Espanha (2014/15) e três vezes a Supercopa da Uefa (2010/11, 2012/13 e 2018/19).

O zagueiro uruguaio se despediu do Atleti com 389 partidas disputadas e 27 gols marcados. Seu destino foi então o futebol italiano. Ao fim de seu contrato, ele ficou livre no mercado para acertar a ida para a Inter de Milão.

Na Itália, Godín, entretanto, não foi bem. Defendeu a Inter apenas em uma temporada, com 36 jogos disputados. Em nova transação sem custos, foi para o Cagliari, onde permaneceu até janeiro de 2022. Em um ano e meio, disputou 40 partidas. 

Agora no Galo, o capitão da seleção uruguaia tem a missão de recuperar seu alto nível de atuações, que o levou a disputar três Copas do Mundo.

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