'Nós já pensamos o futebol feminino como negócio', diz Sette Câmara sobre 'Vingadoras' do Atlético

Henrique André
@ohenriqueandre
12/11/2020 às 17:56.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:01
 (Daniela Veiga/Agência Galo/Atlético)

(Daniela Veiga/Agência Galo/Atlético)

Durante a coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (12), na Sede do Atlético, o presidente Sérgio Sette Câmara, que oficializou não ser candidato à reeleição no clube, foi questionado sobre o pensamento do clube em relação à equipe feminina.

Chamada de "Vingadoras", as atletas atualmente contam com excelente estrutura de trabalho e, ao contrário de outrora, já usufruem da estrutura da Cidade do Galo (equipamentos e profissionais). Contudo, ainda as diferenças em relação à modalidade masculina são imensas, principalmente nas questões que envolvem salários.

Para Sette Câmara, o investimento nas mulheres existe, de forma gradual, mas já é uma realidade que tende a evoluir bastante em médio prazo. Atualmente, Nina Abreu, bastante elogiada pelo presidente e também pelo vice Lásaro Cunha, é a responsável por tocar o projeto, ocupando o cargo de coordenadora.

"Nas minhas viagens pelo mundo, principalmente na Europa, pude ver que o futebol feminino já é uma realidade e há um mercado também nos Estados Unidos. As jogadoras são vendidas, compradas; existe público, televisionamento, mída, ou seja, é um negócio que já está em andamento. Aqui nós ainda estamos no início de todo esse processo. Acho que aquilo que nasceu como uma obrigação para os clubes, pois se não fosse assim dificilmente muitos não iriam implementar o futebol feminino, começa a ser visto agora com outros olhos", disse Sette Câmara.

"Aqui no Atlético começamos com os pés no chão, sem fazer grandes investimentos, mas com o trabalho maravilhoso que a Nina vem fazendo, nós estamos estruturando e eu acredito o time feminino, assim como o masculino, em médio prazo, estará participando de grandes campeonatos não só no Brasil, mas também no exterior, porque nós também pensamos o futebol feminino como negócio. Até porque, aqui é um celeiro de craques, assim como acontece no masculino", acrescentou.

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