Na mira do Fluminense, Dátolo convive com lesões e tem só 22% de assiduidade no ano

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
05/07/2016 às 21:01.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:10
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A camisa 10 do Atlético pode ficar vaga em breve. O dono do número místico vive momentos de reflexão no clube mineiro. Contrato com menos de seis meses restantes, lesões em série, poucos jogos e o forte interesse do Fluminense podem levar Jesus Dátolo a se despedir do Galo cerca de 30 dias antes de completar três anos de serviços prestados.

O meia-atacante argentino já pode assinar pré-contrato com qualquer outra equipe. Em abril, ele já havia despertado o desejo do Tricolor das Laranjeiras, na primeira tentativa alvinegra de ter o atacante Fred. Agora, o namoro está mais firme do que antes e pode dar casamento. E a figura do técnico Levir Culpi, confeso admirador do futebol do armador, é essencial.

''Dátolo nos agrada. Já trabalhou com o Levir, tem muita qualidade. Mas tem contrato em vigor com o Atlético até o fim do ano", afirma Jorge Macedo, diretor de futebol do Fluminense.

Para Dátolo, não será fácil se despedir do Atlético. O meia já cansou de deixar público o carinho pelo Galo. Mas, em campo, a temporada 2016 está aquém para o jogador, com apenas 15 participações em 41 jogos possíveis.

O argentino atuou por 90 minutos apenas três vezes no ano, sendo titular em sete jogos e reserva em outros nove. Se contabilizado o tempo em campo, Dátolo tem 810 minutos jogados (nove partidas completas) em 3.690 possíveis, ou seja, uma frequência de apenas 22%.

Problemas com lesões

Contra o Figueirense, Dátolo não esteve entre os relacionados por ter sentido um desconforto muscular. E é provável que ele fique ausente também contra o Flamengo, neste domingo (10), às 11h, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O armador estreou na temporada como titular justamente diante do rubro-negro carioca. Depois, emendou mais três partidas entre os 11 iniciais, até se lesionar pela primeira vez no ano. Retornaria duas semanas depois, para ser titular da equipe "alternativa" do Galo.

Mas logo viria o segundo baque, com a lesão diante do Colo-Colo, no Chile, quando havia entrado intervalo, no lugar de Cazares, tornando-se o melhor jogador alvinegro na partida. Nova contusão muscular, e mais 40 dias de molho. 

O novo retorno aconteceu na semifinal do Campeonato Mineiro, para recuperar a titularidade diante do Racing, nas oitavas de final da Libertadores. Mas no empate por 0 a 0 na Argentina, Dátolo saiu de campo machucado pela terceira vez.

Apareceria à disposição de Diego Aguirre nas quartas de final, contra o São Paulo, no Independência, e diante do Atlético-PR, na segunda rodada do Brasileirão. Mas, no empate por 1 a 1 na Arena da Baixada, a coxa voltou a ser inimiga do argentino: mais um mês fora.

Na condição de reserva, o meia entrou em campo contra Corinthians, América e Botafogo. Mas já não conseguiu fazer a quarta participação seguida no Brasileirão e foi poupado em Santa Catarina, diante do Figueirense.

Confira os detalhes da temporada do meia argentino:

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