Chegar ao Independência sem escolta policial, esperar autorização para poder estacionar o carro e passear na “segunda casa” foi a experiência vivida pelo goleiro João Ricardo nesta semana. Prestes a completar três anos no América – o primeiro jogo foi em 16 de setembro de 2014, contra o Bragantino, o camisa 1 do alviverde aceitou o convite do Hoje em Dia para um dia diferente no estádio. Conhecer a rotina da arena em dias sem bola rolando, inclusive, despertou curiosidade no paranaense de coração mineiro.

Surpreso com funcionários trabalhando em plena terça-feira (cuidados com o gramado e com outras dependências), João Ricardo se mostrou encantando também ao subir até a arquibancada e observar o gramado de onde nunca havia o feito antes. Durante o “tour”, ele pediu para conhecer as cabines de imprensa, os camarotes e o setor mais alto do Horto.

“A gente vive o campo. Ver de cima e passear no interior do estádio te mostra que existe muita coisa além. Fiquei feliz com esta experiência. Não sabia que o Independência tinha funcionários diários”, comentou João. “Eu olho para a arquibancada para ver os torcedores e onde minha esposa está. Bom conhecer toda esta estrutura, porque quando eu entrar em campo vou lembrar deste dia. Espero que todos os jogadores vivam esta experiência. Graças a Deus fui o privilegiado hoje”, acrescentou.

 Três anos no clube

Em grande fase e num ano de atuações elogiáveis do Coelho, “São João do Horto”, como é chamado pelos torcedores, afirma que tudo é fruto da união dos jogadores e daquilo que chama de “coleguismo e clima bom de vestiário”. A filosofia de trabalho do técnico Enderson Moreira também foi bastante elogiada pelo arqueiro.

“Estamos jogando bem e entendemos a filosofia de trabalho do Enderson. Ele está fazendo o que quer e o resultado vem. A alegria no vestiário e a convivência é muito boa. Todos estes fatores levam para o lado positivo”, disse.

Único do elenco a entrar em campo em todos os jogos da temporada, 41 no total, o goleiro, de 29 anos, ri ao falar do assunto. Apesar das brincadeiras dos companheiros de linha, que dizem que goleiro não cansa, ele afirma que tudo é fruto do dia a dia e que “goleiro não pode perder partida alguma”.

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