
Apesar de conquistado no Mineirão, com os 2 a 0 sobre o Olimpia, do Paraguai, o título da Copa Libertadores de 2013 do Atlético teve como lema o: “caiu no Horto, tá morto!”, referência ao grande desempenho que o time comandado por Cuca tinha no Independência. Nesta terça-feira (27), a partir das 19h15, o treinador volta a “comandar” o Galo pela competição, em Belo Horizonte, depois de quase oito anos, encarando o América de Cáli, da Colômbia, na partida em que o Alvinegro estará igualando o número de jogos nos dois estádios pelo principal torneio de clubes da América do Sul.
Expulso na decisão da edição 2020, comandando o Santos, que foi derrotado pelo Palmeiras, no Maracanã, Cuca cumpre o segundo e último jogo de suspensão. Ele preparou o time, mas quem estará no banco será seu irmão, Cuquinha.

O confronto contra os colombianos será o 46º como mandante dos atleticanos na Libertadores. O 23º no Gigante da Pampulha, que igualará o número de partidas disputadas pelo Atlético no Independência, pela competição.
É complicado recorrer ao aproveitamento, pois nas edições de 1972, 1978 e 1981, as três primeiras disputadas pelo Galo, a vitória valia dois pontos e o empate um, o dava às igualdades um valor muito maior, pois com elas se ganhava 50% dos pontos em disputa e atualmente, esse percentual caiu para 33,3%.
De toda forma, quando se recorre justamente ao percentual de vitórias ou média de gols, percebe-se que pelo menos na Copa Libertadores, o Atlético tem números muito melhores no Independência.
No Horto, o Galo ganhou 73,9% dos jogos disputados, contra 50% da Pampulha. Na média de gols marcados, o placar é 2,13 a 1,72.
Nas 45 partidas como mandante na competição, os atleticanos somam quatro derrotas. Apenas uma foi no Independência, para o Atlas, do México, em 25 de fevereiro de 2015, pela segunda rodada da fase de grupos.
As três derrotas no Mineirão foram para o Boca Juniors, da Argentina, no triangular semifinal de 1978, e para Cerro Porteño, do Paraguai, e Nacional, do Uruguai, na fase de grupos de 2019, quando o Galo ficou na terceira posição da chave e não passou às fases de mata-mata do torneio.
Marcas
De positivo no Gigante da Pampulha, o Galo tem a média de gols sofridos, que é inferior numa comparação com o Independência (0,77 a 0,82).
Mas a marca mais significativa é que foi no Mineirão que o Atlético alcançou sua maior goleada na competição, os 6 a 0 sobre o Cobreloa, do Chile, em 5 de abril de 2000, pela fase de grupos, num dia em que o centroavante Guilherme decretou o recorde de gols marcados por um jogador do Galo numa partida de Libertadores, pois ele balançou a rede chilena quatro vezes naquela noite.
Num momento de pressão, pelo baixo desempenho do time, o empate na estreia no Grupo H diante do fraco La Guaira, da Venezuela, na semana passada, e uma cobrança pública de Hulk, no último sábado (24), tudo o que Cuca precisa é que nesta terça-feira seu time consiga colocar em prática no Mineirão os grandes momentos vividos em 2013, no Independência.