No Atlético há sete anos, Victor sentará no banco de reservas pela primeira vez em BH

Henrique André
19/11/2019 às 17:56.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:44
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Recuperado de uma tendinite no joelho esquerdo, mas ainda aprimorando a parte física, o goleiro Victor poderá viver uma experiência inédita no domingo, caso seja relacionado pelo técnico Vagner Mancini para o duelo com o Athletico-PR. No Galo desde meados de 2012, o “santo” dos alvinegros sentará no banco de reservas, em Belo Horizonte, pela primeira vez.

Convocado no empate em 1 a 1 com o Fluminense, no último sábado, Victor viu o duelo de uma forma que jamais havia vivenciado no clube: entre Wilson e os outros suplentes, foi opção de Mancini no Maracanã.

“Estou com muita saudade. Este é o nosso habitat e nosso ganha-pão. Recuperei, estou feliz, voltei melhor do que eu imaginava, mas a dor não está zerada. Ela não me limita, não atrapalha nos treinamentos e nem para jogo”, comentou o goleiro, que ficou no banco em BH, pela última vez, no 7 a 1 que a Seleção Brasileira sofreu para a Alemanha em 2014.

Devagar com o andor

Apesar de treinar normalmente com o grupo e ter sido lembrado pelo comandante na última rodada, Victor destaca que ainda não está pronto para reassumir a titularidade. Em 2019, ele fez 33 jogos, dois a menos que Cleiton, atual dono da posição.

“Estou aqui para ajudar o Atlético e fazer aquilo que for bom para o clube. Estou à disposição, mas preciso evoluir em algumas coisas, pois fiquei muito tempo parado e estou sem ritmo”, revelou o arqueiro. “Em relação à titularidade, nunca tive esta preocupação pois sei do meu valor e do que represento para o Atlético. Até sábado vivi uma situação que era ficar no banco de reserva, o que não acontecia há mais de 13 anos, exceto pela Seleção, então isso demonstra que eu não joguei 418 jogos com a camisa do Galo à toa”, acrescentou.

Sobre as atuações do substituto imediato, Victor rasga elogios e destaca a importância da concorrência dentro do time. “O Cleiton vem fazendo um grande trabalho e tendo uma boa sequência. Essa disputa é saudável para aumentar o nível técnico de todos os goleiros. Não tenho vaidade de ser titular e jogar; estou à disposição para o que for melhor para o Atlético”, finalizou o goleiro de 36 anos.

De olho no Furacão

Com 41 pontos e na 13ª colocação na Série A, o Atlético terá pela frente o Athletico-PR, atual campeão da Copa do Brasil e quinto colocado no brasileiro. O confronto no Gigante da Pampulha está marcado para 16h e, até o fechamento desta edição, cerca de 15 mil ingressos já haviam sido vendidos.

Precisando de uma vitória para respirar no Brasi-leirão e praticamente afastar o risco de queda, os mineiros não terão jogadores importantes contra os paranaenses. Suspensos, Réver, Igor Rabello e Jair cumprirão suspensão na 34ª rodada.

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