No Catar, Brasil inicia Mundial de Boxe e luta por mais vagas nos Jogos de 2016

04/10/2015 às 22:58.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:56
 (Vipcomm)

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O Brasil inicia no Campeonato Mundial Masculino de Boxe a luta para ampliar o seu número de vagas nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A competição começa nesta segunda-feira em Doha, no Catar, com o sorteio das chaves e o país terá quatro representantes, entre eles Robson Conceição, líder do ranking na categoria 60 quilos.

"Estou bastante confiante. Venho me preparando muito para o Mundial e tenho fé de que correrá tudo bem", disse o lutador, que no torneio disputado em 2013 ficou com a medalha de prata ao perder para o cubano Lázaro Alvares.

"Meus principais adversários serão os lutadores de Cuba, Mongólia e Inglaterra, mas não posso descartar ninguém. Esse Mundial será bastante competitivo, talvez o mais forte dos últimos tempos. Sei que conseguir a vaga olímpica é uma missão muito complicada, mas não é impossível. Venho trabalhando forte
para conseguir essa vaga e nas horas de dificuldade Deus estará comigo e me guiará pelo melhor caminho", afirmou Robson, que precisa ficar entre os três mais bem colocados para garantir vaga.

Além dele, estão na delegação Robenilson de Jesus (56 kg), Juan Nogueira (91 kg) e Rafael Lima (acima de 91 kg). Eles fizeram a aclimatação na Alemanha e esperam colher os resultados no Catar. "Ficamos na cidade de Hennef desde o dia 20 de setembro, em treinamento com cinco seleções que também estarão no Mundial: Holanda, Inglaterra, Polônia, França e a própria Alemanha", explicou Robenilson, que também tem boas chances na competição.
"Minha meta é sempre dar meu melhor em tudo que faço. Sei que os melhores lutadores do mundo estarão lá, mas estou muito confiante em conseguir minha vaga e a medalha no Mundial".

Por ser país-sede da Olimpíada, o Brasil já tem cinco vagas garantidas no masculino, entre 10 categorias, e uma no feminino, entre três categorias. Caso não consiga ganhar as vagas no Mundial em Doha, a seleção ainda terá a chance no Pré-Olímpico continental na Argentina, em março, que terá também a
participação das mulheres, e depois em outra competição, em junho, no Casaquistão, com mais 30 vagas em jogo. "Nossa expectativa aqui é conseguir as quatro vagas para a Olimpíada", comentou Mauro Silva, presidente da Confederação Brasileira de Boxe.

NO BOLO - O dirigente coloca entre os principais adversários as grandes potências como Cuba, Rússia, Alemanha, Casaquistão, França, Itália, Irlanda, Azerbaijão, Estados Unidos e Inglaterra "São uns 10 países no bolo. Surpreendentemente, a China não está forte", disse. "Acreditamos em medalha porque o preparo está sendo bem feito e a equipe tem tudo para corresponder. Temos condições de fazer um bom papel".

Everton Lopes e os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão eram cotados para medalha nos Jogos de 2016, mas optaram por lutar no boxe profissional e não podem participar. "Claro que eu queria que eles ainda estivessem com a gente, mas nossas chances de sucesso continuam sendo grandes", afirmou Mauro.

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