No duelo de ‘cães de guarda’, um é trocado e o outro sai ferido

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
09/03/2015 às 07:13.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:16
 (Luiz Costa/Hoje em Dia)

(Luiz Costa/Hoje em Dia)

Eles não precisam marcar um ao outro, mas o duelo que chamou a atenção de todo torcedor de Cruzeiro e Atlético no clássico foi entre Willians e Leandro Donizete. Os dois volantes, de forte pegada, lideraram a marcação. Quando seus colegas erravam, os “cães de guarda” eram os primeiros a chamar a atenção.   O tão aguardado encontro, ou melhor, a dividida para tomar a bola um do outro, não aconteceu com a expectativa que foi criada. Os dois estavam com os nervos controlados para os possíveis choques. A mordida estava treinada, mas a agressividade ficou fora de campo.   “Foi tranquilo (o duelo). Dentro de campo, a gente sabe que tem que fazer bonito. Independente de ser clássico, temos a hombridade de respeitar os jogadores rivais”, disse Willians.   Leandro Donizete já tem experiência vasta em clássicos entre Galo e Raposa. Fez uma partida dentro do esperado, mesmo que tenha levantado o grito da China Azul quando foi driblado por Judivan no segundo tempo. O camisa 8 alvinegro saiu ferido da batalha. Vítima de uma pancada no pé, ele foi levado a um hospital para fazer radiografia, que apontou apenas inchaço.   Willians ainda faz parte daqueles jogadores do Cruzeiro que ainda estão conhecendo o novo clube. Foi apenas a terceira partida dele no time celeste. Sua participação também foi composta pela proteção positiva à zaga e beneficiada pela ausência de um meia-atacante centralizado no esquema de Levir Culpi.    O volante foi substituído no segundo tempo, mas avaliou de forma positiva o empate. “Cansamos um pouquinho no segundo tempo. Não é só na marcação que eu tento ser excelente. Fui feliz e espero que possa dar continuidade”.   Torcedor cruzeirense atira bomba no gramado após gol de empate da raposa   A nota triste do clássico foi uma bomba lançada no gramado do Mineirão pelo torcedor Gladson Gonçalves da Silva, que estava na torcida do Cruzeiro. Por muito pouco, o artefato não atingiu profissionais da imprensa atrás de um dos gols. Atordoado com o barulho, o radialista Christian Mascary, da Rádio Sucesso, de Divinópolis, desmaiou e precisou sair de maca. Levado para o departamento médico do estádio, ele foi medicado e ficou em observação. Christian não sofreu nenhum ferimento grave. Identificado e preso, Gladson foi levado para a delegacia da arena, onde prestava depoimento até o início da noite desse domingo (8). Segundo a Polícia Militar, ele é integrante da Máfia Azul. Pelo incidente, o Cruzeiro deve ser julgado pelo TJD da FMF.

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