Classificado às semifinais da Copa do Brasil, da qual despachou o poderoso Palmeiras na fase anterior da competição, o Internacional tenta voltar a mostrar a sua força em um mata-mata nesta quarta-feira, (24) quando enfrenta o Nacional, às 19h15 (de Brasília), no estádio Parque Central, em Montevidéu, pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

Invicto nesta edição da competição, com quatro vitórias e dois empates, o time colorado realizou a terceira melhor campanha na fase de grupos do torneio, sendo que terminou como líder isolado de uma chave que contou com o presença do River Plate, atual campeão continental.

Já o Nacional fechou a sua trajetória no estágio anterior da Libertadores como vice-líder de seu grupo, com quatro triunfos, um empate e uma derrota, e tenta desbancar o favoritismo da equipe colorada, que em 2006 levou a melhor por duas vezes sobre o adversário uruguaio (na primeira fase e nas oitavas de final) em sua campanha rumo ao seu primeiro título da Libertadores - o clube gaúcho voltou a conquistá-lo em 2010.

O Inter sabe que é favorito, mas o técnico Odair Hellmann mostrou que não quer fornecer armas ao adversário antes do início deste mata-mata. O treinador fechou o último treino de preparação para a partida, realizado na tarde desta terça no estádio do Danubio, outro clube da capital uruguaia, e só permitiu a presença dos jornalistas no tradicional rachão de véspera de jogo.

O único atleta que não participou deste treinamento de caráter recreativo foi o goleiro Marcelo Lomba, que fez um trabalho à parte com o preparador Daniel Pavan. O jogador vai retornar ao time diante do Nacional depois de ter ficado fora do clássico diante do Grêmio, no último sábado, no Beira-Rio, pelo Brasileirão, por causa de um corte na cabeça.

Após o treinamento desta terça, o meio-campista Edenilson, que renovou o seu contrato com o clube nesta semana, concedeu entrevista coletiva no estádio do Danubio e agradeceu ao Inter pela confiança em seu futebol. Ele reformou o seu vínculo com o time até dezembro de 2022.

"É um momento gratificante. Tinha contrato até 2021, e o clube fez questão de estendê-lo sem essa obrigação. Vou tentar de todo jeito 'pagar' dentro de campo", projetou o atleta, que também exaltou a importância de a equipe conseguir avançar na Libertadores. "É um momento importante para gente. Estamos numa decisão, é uma competição totalmente diferente, sabemos da atmosfera e estamos preparados", disse.

Pelo lado do Nacional, que tem a tradição de um clube que já conquistou por três vezes a Libertadores, sendo a última delas em 1988, o técnico Alvaro Gutiérrez não poderá contar com o goleiro Luis Mejía, titular da seleção do Panamá, por causa de uma lesão sofrida no último final de semana. Sergio Rochet será o seu substituto.

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