Nova gestora do futebol feminino do Cruzeiro fala do início de trabalho e expectativa para 2019

Guilherme Guimarães
18/02/2019 às 19:33.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:36
 (Arquivo pessoal)

(Arquivo pessoal)

A diretoria do Cruzeiro contratou uma profissional que será responsável por gerir o projeto de futebol feminino do clube a partir deste ano. Trata-se de Bárbara Fonseca, que até o início de 2019 estava à frente da gestão da modalidade no América. A informação de que Bárbara seria a responsável pela formatação do novo elenco estrelado foi adiantada pela Rádio Inconfidência e confirmada pelo Hoje em Dia.

Bárbara, que tem 33 anos e jogou futebol por quase duas décadas, já trabalha na montagem do elenco celeste, e também procura as melhores opções disponíveis no mercado para formar a comissão técnica estrelada.

“Faz cinco dias contando com o dia de hoje (segunda-feira, 18 de fevereiro) que estou coordenando essa formação do elenco e comissão técnica do projeto do futebol feminino do Cruzeiro. A missão não é fácil, já que esse tipo de trabalho começa a ser feito normalmente em dezembro, começo de janeiro. Por isso, muitas atletas já estão com contrato em outras equipes. Mas sigo batalhando”, disse Bárbara ao HD.

Apesar da dificuldade para a montagem do grupo, que a partir do dia 27 de março disputará o Brasileiro A2, espécie de segunda divisão nacional da categoria, Bárbara Fonseca garante que usa todo o seu conhecimento para montar uma equipe competitiva.

“É complicado neste primeiro momento dar um panorama mais completo, mais abrangente. Mas o que eu posso dizer é que estou analisando o mercado, usando toda a base que tenho e um banco de dados com nome de atletas e de profissionais para a comissão técnica. Faz seis anos que analiso de forma abrangente todo o mercado, inclusive o internacional. E por isso tenho boas perspectivas para essa formação do elenco”, garantiu.

Bárbara elogiou o Cruzeiro pela criação do time próprio da modalidade do futebol feminino. Para ela, a responsabilidade do clube é maior, já que todo o planejamento passa imediatamente pelo crivo dos gestores também ligados ao futebol profissional masculino.

“É diferente quando se tem um projeto ligado diretamente ao clube. Claro que é importante ver o futebol feminino crescer, até mesmo pelas parcerias, mas um projeto completamente ligado ao clube fideliza o torcedor, parte importante demais nesse primeiro momento. As parcerias têm essa dificuldade de fidelização, o torcedor não se identifica com o clube terceirizado. Vejo o Cruzeiro no caminho certo”, comentou.

Recentemente, o Cruzeiro desfez uma parceria que tinha com um projeto de futebol americano terceirizado. Falhas na gestão da equipe, erros em inscrição de atletas e problemas no Tribunal de Justiça Desportiva da modalidade inviabilizaram a continuidade do “Cruzeiro Imperadores”.

“É uma responsabilidade absurda, temos que respeitar o escudo do Cruzeiro. Como contratada, estou tendo tranquilidade e respaldo para montar a equipe e para minimizar qualquer equívoco no trabalho. A expectativa para fazer um bom trabalho é enorme”, disse.

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