O Atlético anunciou na quinta-feira (2) a renovação de contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal. A parceria firmada em janeiro de 2016 terá mais um ano de duração. No novo acordo entre clube e entidade bancária, o valor recebeu um acréscimo em relação aos R$ 12,5 milhões pagos pela CEF no ano passado. Tal aumento, entretanto, está condicionado ao desempenho do time alvinegro em campo.

Dependendo do andamento da equipe de Roger Machado na temporada, com avanço de fases nas competições como Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores, o Galo poderá fechar 2017 com 28% a mais da Caixa Econômica Federal nos cofres. Os R$ 12,5 milhões, portanto, saltaria para R$ 16 milhões (R$ 1,3 milhão por mês).

Além disso, o Hoje em Dia apurou que houve outras contrapartidas no novo acordo entre as partes, oficializado pelo clube. O Galo, por exemplo, terá de dar prioridade à Caixa Econômica nas transações monetárias do clube. A Caixa permanecerá como patrocinadora máster do clube, estampando a marca na parte principal da frente das camisas e também nas costas.

Para manter o patrocínio com a instituição financeira federal, o Atlético teve que manter ativa a Certidão Negativa de Débitos (CND), a qual tem um prazo de sete meses (entre 11 de janeiro e 11 de julho) e é renovada automaticamente se o clube mantiver a situação regularizada.

Tal documento é o comprovante da situação do Galo perante aos tributos para o Governo Federal e à Dívida Ativa com a União. No caso do clube, o ingresso no Profut equacionará os débito com a Fazenda Nacional. 

A CND, que proporciona o contrato entre o Atlético e uma instituição federal com a Caixa Econômica, passa pelas esferas municipal, estadual e federal. Com isso, o Galo mantém em seu site os documentos de: Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União; Certidão de Débitos Tributários Negativa (Estadual); Certidão de Quitação Plena Pessoa Jurídica (Município); Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com Efeito de Negativa (Justiça do Trabalho) e Certificado de Regularidade do FGTS (CRF).