(Bruno Cantini/Atlético)
Ainda sem saber se contará com seus principais garçons no ano, Luan e Cazares, que estão sendo avaliados pelo departamento médico para o clássico decisivo de sábado (20), o Atlético deposita esperanças para o duelo contra o Cruzeiro em um colombiano. O jogador ainda não sentiu o gostinho de vencer o arquirrival e convive com a irregularidade de resultados em sua trajetória no Galo.
Nome presente nas listas de convocação da seleção de seu país, Chará amargou a reserva nos últimos jogos em que o Atlético esteve sob a tutela de Levir Culpi. No último domingo (14), diante da Raposa, pelo duelo de ida da final do Mineiro, voltou a ser titular e deu a assistência para o gol de Ricardo Oliveira. Mas não foi o bastante para evitar a derrota por 2 a 1 e chegar a seu terceiro dérbi sem vitória sobre os celestes.
Até agora, o camisa 8 soma dois empates e um revés em clássicos contra o Cruzeiro – houve ainda o 0 a 0 do Brasileirão de 2018 e o 1 a 1 na primeira fase do Campeonato Mineiro deste ano.
Considerando toda sua caminhada com a camisa alvinegra, os números também não são positivos, sendo exemplo claro daquela expressão popular de "8 ou 80". Ele ganhou tanto quanto perdeu: 14 triunfos e 14 derrotas, além de oito empates, e apenas dois gols marcados, nos 36 confrontos que disputou.
No quesito passes a gol, foram dois em 14 partidas realizadas neste ano. Os líderes na estatística são Luan, com cinco assistências, e Cazares, com quatro, em 2019.
Ciente de sua importância para o Atlético neste momento de decisão, Chará dá a receita para fazer a balança pesar mais para o lado dele e do Galo. "O time fez um bom jogo o tempo todo (no domingo). Tem que ter muita ordem e muito sacrifício para conseguir o título", salientou.
Com o discurso na ponta da língua e novamente acionado como titular, o camisa 8 terá papel importante para fazer com que o sábado do Galo seja de "8 ou 80".