Os artilheiros do clássico mineiro no Independência

Henrique Ribeiro - Do Hoje em Dia
24/08/2012 às 09:12.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:43
 (Arquivo Hoje em Dia)

(Arquivo Hoje em Dia)

Entre Ubaldo e Marcelo Ramos, autores do primeiro e do último gol dos clássicos entre Atlético e Cruzeiro disputados no Independência, outros 56 artilheiros fizeram a alegria de atleticanos e cruzeirenses.

Alguns se consagraram como ídolos de uma época ou entraram para a história com gols decisivos. E tem até artilheiro que figura nas estatísticas sem ter vazado de verdade as redes adversárias.

O primeiro gol do atleticano Ubaldo foi no dia 25 de julho de 1954. O Miquica, como era chamado, ainda se destacaria na primeira decisão entre os rivais no estádio, pelo Campeonato da Cidade de 1954, ao marcar os quatro gols do título atleticano, em três jogos.

A preocupação dos adversários era tamanha, que Ubaldo chegou a ser atingido por um rojão lançado pela torcida cruzeirense antes de um clássico e também por um pó branco atirado pelo massagista Andorinha, do Cruzeiro, que era adepto dos terreiros de umbanda.

O MAIOR

Mas o principal artilheiro dos clássicos no Independência foi Tomazinho, também, do Galo, com dez gols entre 1955 e 1960. O atacante foi revelado no Campeonato Brasileiro de Seleções, quando defendeu Goiás contra Minas Gerais. A diferença para Ubaldo é que Tomazinho fez três gols de pênalti, enquanto o primeiro só marcava com a bola rolando. Os atacantes Osvaldo, do Atlético, Gradim e José Carlos Fescina, ambos do Cruzeiro, foram os que marcaram mais vezes (três gols) num só clássico no estádio do Horto. Uma proeza, pois até hoje ninguém conseguiu marcar quatro vezes na história do confronto mineiro.

CURIOSIDADES

Apenas seis jogadores fizeram gols em cobranças de faltas no Independência. Os cruzeirenses Avelino, Elmo e Nívio e os atleticanos Osvaldo, Tomazinho e Luiz Carlos. Um gol olímpico entrou para a história. Foi o do atacante Toninho, que deu a vitória para o Galo por 2 a 1, no título do Estadual de 1963.

Já o atacante Elmo, do Cruzeiro, foi autor do gol mais rápido dos clássicos no Horto. Ele precisou de apenas 15 segundos para vazar as redes na vitória por 2 a 0, em 25 de março de 1962, pelo Mineiro.

Na última rodada do turno do Estadual de 1961, em 26 de novembro, o atleticano Luiz Santos acertou o travessão e a bola caiu um metro à frente da linha da meta. Mas o árbitro Jaci Teixeira deu o gol.

O Galo venceu por 2 a 1 e assumiu a liderança, o que revoltou o vice-presidente cruzeirense Carmine Furletti, que exercia interinamente o cargo de treinador. Ele pediu uma partida revanche. As equipes voltaram a campo em 21 de dezembro e o Cruzeiro venceu por 2 a 0.

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