(Pedro Souza/Atlético)
Antes de iniciar os testes de Covid-19 na Cidade do Galo, o Atlético precisou passar por um processo de sanitização no Centro de Treinamentos; o mesmo, aconteceu neste domingo (10). Na manhã desta segunda-feira (11), já com o local devidamente protegido, comissão técnica e funcionários foram realizar os procedimentos. Na parte da tarde, será a vez dos atletas.
Contudo, a desinfecção não deve parar por aí, principalmente se houver suspeita de algum caso. É o que alerta o biólogo Guilherme Dias, que ainda destaca que o procedimento se mostrou eficaz em outros tipos de vírus, mas, pelas incertezas trazidas pelo novo coronavírus, é preciso cautela e continuar seguindo as outras recomendações do Ministério da Saúde. Nos poucos estudos feitos até o momento, não houve surpresas. Mas não se pode desconfiar da força no Covid-19.
"O serviço de sanitização é efetivo e vai pegar vários microorganismos, como vírus, bactérias e fungos. Existem produtos indicados, como a água sanitária, por exemplo, e outros. O grande problema é que o serviço, principalmente no caso do coronavírus, não oferece um produto muito residual e não terá ação por vários dias. O ideal é que a desinfecção seja feita diariamente, principalmente se houver suspeita de casos de infecção; após os testes o clube saberá disso", explica o biólogo, proprietário da empresa Foco Dedetizadora.
"A pessoa (jogador, funcionário ou membro da comissão técnica) sai, vai para casa, e u parente foi ao supermercado ou visitar alguém. Este é risco. Estamos fazendo este serviço diário em algumas empresas. Ele deve ser feito sempre que há a suspeita de infecção. Os produtos têm que ser liberados pela Anvisa. Não existe muito teste de efetividade para o corona, mas ele já atua em outros vírus. Está sendo utilizado como aliado neste momento", acrescenta.