'Ótima contratação do Atlético', diz Dorival Jr. sobre Maia; eles trabalharam no Flamengo

Henrique André
@ohenriqueandre
19/03/2020 às 15:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:01
 (Gilvan de Souza)

(Gilvan de Souza)

O anúncio de Rogério Maia como novo preparador de goleiros do Atlético virou assunto nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (19). Enquanto alguns torcedores elogiam o currículo do 'campeão olímpico', outros questionam o motivo de sua saída do Flamengo, em 2018, e do Criciúma, no ano passado.

Responsável por treinar os arqueiros do atual campeão brasileiro e da Libertadores quando o time era comandado por Dorival Jr., Rogério Maia viveu momentos distintos. Com ele, o rubronegro fez 67 jogos e ficou sem levar gol em 39 deles.

Contudo, um impasse com o hoje titular Diego Alves, acabou sacramentando a demissão no clube carioca. Bancando a titularidade de César, mesmo com o retorno de Diego aos gramados - o goleiro se recuperou de uma lesão e esperava ser novamente o dono da vaga -, Maia criou um problema interno e, como o clube esperava a permanência de Alves no ano seguinte, se tornou o lado fraco da corda, mesmo com um bom trabalho apresentado na Gávea. O ambiente naquele momento se fez bastante conturbado.

“Conheci o Rogério Maia nessa minha última passagem pelo Flamengo. Excelente profissional, pessoal muito séria, com qualidade de trabalho; tanto é que vem sendo requisitado pela Seleção Brasileira com muita frequência. Ótima contratação do Atlético, pois é um profissional à altura, capacitado e com gabarito para sustentar um ótimo trabalho a frente desta grande equipe", destaca Dorival ao Hoje em Dia.

Sobre a exigência de Jorge Sampaoli de que os goleiros saibam utilizar os pés com a bola rolando, o atual técnico do Athletico-PR garante que é uma das posturas já trabalhadas e aperfeiçoadas por Maia.

“Nós também exigimos o mesmo comportamento (no tempo de Flamengo)”, conclui o técnico do Furacão.

Saída do Criciúma

Em relação à saída do preparador do Criciúma, último clube em que atuou, a explicação é dada pela imprensa catarinense. Com o rebaixamento do clube para a Série C, a diretoria precisou conter despesas. Com salário considerado alto para as condições do Tigre e dividindo a função com Maurício Dacoregio, Rogério acabou ficando novamente livre no mercado.

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