Pagode e gospel lideram na preferência musical dos boleiros

Alberto Ribeiro e Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
07/03/2015 às 09:15.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:16

, enquanto imagina cenas de um novo triunfo do Atlético.
É com os potentes fones nos ouvidos que jogadores de Raposa e Galo conseguem esquecer por alguns instantes toda a responsabilidade na véspera da partida decisiva. No duelo deste domingo (8), às 16h, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro, o roteiro não será diferente.
A playlist dos protagonistas do clássico é bastante variada. Tem de tudo, até a cumbia, ritmo típico da Colômbia e do Paraguai, também apreciado pelo uruguaio Arrascaeta.
Outros preferem o sertanejo romântico de Zezé di Camargo e Luciano, como o volante Leandro Donizete. Ou até mesmo o funk ostentação do MC Nego do Borel, caso do zagueiro Jemerson.
O estilo preferido, porém, é o pagode. O lateral Mayke, os volantes Willians e Rafael Carioca e o meia Dodô engrossaram o coro dos fãs assumidos de Exaltasamba, Inimigos da HP e Sorriso Maroto, entre outros.
Também é grande o grupo dos que aproveitam a música para reforçar a fé. No Cruzeiro, o goleiro Fábio encabeça o time da música gospel, que tem ainda o zagueiro Léo e os atacantes Willian e Marquinhos. No Atlético, os laterais Patric e Douglas Santos, além do atacante Luan, são outros adeptos ao momento de oração.
Já os atacantes Leandro Damião e Cesinha preferem o embalo do sertanejo universitário. O chileno Mena, por sua vez, mostra um gosto variado, passando por reggaeton, hip hop, salsa e música eletrônica.
Os baianos Carlos e Edcarlos e Carlos confirmam a preferência pelo axé. Já a MPB tem apenas um fã entre os titulares: o cruzeirense Paulo André, conhecido também por gostar de literatura e artes plásticas.
Discurso afinado   Quando o assunto é o duelo em campo, porém, é hora de dar uma pausa. “Clássico é detalhe, qualquer erro é fundamental. Não pode estar desatento. Qualquer falha, você pode tomar um gol”, destaca o cruzeirense Marquinhos.
Prestes a disputar o primeiro clássico, o atacante Dodô vive a expectativa de realizar um sonho de criança. “Sempre esperei disputar esse jogo como profissional. Não tem como não pensar nisso antes de dormir”, admite o mineiro de Lagoa Santa, criado nas categorias de base do Galo.

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