Para chegar ao topo, América precisa acabar com jejum de 14 anos sem vencer o Galo no Mineirão

Alexandre Simões, Henrique André e Lucas Borges
13/03/2019 às 19:25.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:47
 (Ed. Arte)

(Ed. Arte)

O clássico entre Atlético e América, domingo (17), às 17h, no Mineirão, vale a liderança da fase classificatória do Módulo I do Campeonato Mineiro. Para assegurar o primeiro lugar definitivamente, basta ao Galo uma vitória simples. Contudo, ele mantém a posição com um empate, mas terá de defendê-la na última rodada. Já o Coelho, só retorna à ponta se superar um tabu de 14 anos, tempo em que não vence o rival em partidas disputadas no Gigante da Pampulha.

A última vitória americana sobre o Atlético, no Mineirão, foi em 13 de maio de 2005, quando praticamente afastou o risco de rebaixamento, batendo o rival por 1 a 0, com um gol do centroavante Washington.

Felicidade

Apesar do jejum diante do Atlético, no Gigante da Pampulha, e da inferioridade no retrospecto do clássico neste século, o América tem ótimas recordações de duas partidas em que não saiu de campo vencedor, mas campeão.

Em 3 de junho de 2001, o Atlético vencia por 3 a 0, placar que lhe garantia a taça, até os 33 minutos do segundo tempo, quando o então garoto Alessandro marcou o gol que garantiu ao América seu primeiro título estadual deste século. Isso aconteceu porque na primeira partida da final, em 27 de maio de 2001, o Coelho tinha goleado por 4 a 1.

História parecida voltou a acontecer 15 anos depois. Na decisão de 2016, após fazer 2 a 1, como mandante, no Independência, o América foi ao Mineirão, em 8 de maio, precisando apenas do empate para conquistar o Campeonato Mineiro.

O Atlético vencia por 1 a 0, placar que lhe assegurava a taça, até os 38 minutos do segundo tempo, quando Danilo Barcelos, que já tinha balançado a rede atleticana duas vezes no Horto, acertou um belo chute e decretou a igualdade com sabor de conquista para os americanos.

Goleadas

Com os dois clubes tendo o Independência como casa, o novo Mineirão receberá neste domingo apenas o quarto clássico entre Atlético e América, sendo o primeir0 o decisivo de 2016.

Nas duas últimas partidas, mais que vencer, o Galo saiu de campo com goleadas. E nos dois jogos, o personagem principal do confronto foi o centroavante Fred, hoje vestindo a camisa do Cruzeiro.

Nos 3 a 0 de 13 de outubro de 2016, pelo Campeonato Brasileiro ele abriu o placar. Brilho ainda maior teria nos 4 a 1 de 19 de fevereiro de 2017, na última vez e que os dois rivais se enfrentaram no Gigante da Pampulha.

O então camisa 9 atleticano alcançou um hat-trick, numa partida em que Maicosuel marcou o outro gol alvinegro e Hugo Almeida descontou.

Público

Apesar de ser um confronto direto pela liderança isolada do Campeonato Mineiro, o clássico entre Atlético e América deve sofrer influência, no que se refere à presença da torcida atleticana, da derrota de 1 a 0 do time de Levir Culpi para o Nacional, do Uruguai, na última quarta-feira, em Montevidéu.

De toda forma, neste domingo, o clássico ultrapassará a marca dos 400 mil pagantes. A expectativa é se atingirá a média de 24.264 por partida.

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