Para Segurança Pública, clubes têm de mudar a relação com as torcidas organizadas

Estadão Conteúdo
09/03/2015 às 17:15.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:17

Uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira na sede da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo com representantes do quatro clubes de São Paulo, do Poder Judiciário (Juizado do Torcedor), do Ministério Público e da Federação Paulista de Futebol definiu um cronograma de combate à violência nos estádios. Até a próxima sexta-feira (13), todos os participantes de cada segmento deverão encaminhar sugestões de melhoria. No dia 20 de março, as medidas selecionadas pela Secretaria de Segurança Pública serão colocadas em prática.

A principal preocupação dos órgão públicos é modificar a relação dos clubes com as torcidas organizadas. "Vamos tomar ações em conjunto. É um movimento que envolve não só o Poder Público, mas também os clubes, a Federação Paulista. Não basta só um novo tratamento diferenciado para repressão, depois do problema. Temos de tratamento específico na prevenção da violência. A prevenção passa pelo relacionamento dos clubes com as organizadas e monitoramento", afirmou o secretário adjunto de Segurança Pública de São Paulo.

A principal medida sugerida na reunião desta segunda-feira, e que ganhou a simpatia dos participantes foi a utilização da biometria, ou seja, a identificação dos torcedores na entrada dos estádios por meio das impressões digitais. O problema, no entanto, trata dos custos do sistema de identificação.

Outra medida apresentada na reunião foi a adoção da torcida única nos clássicos. "Não adianta uma única medida. Precisamos ter medidas preventivas e medidas eficazes para os criminosos travestidos de torcedores", afirma o secretário adjunto.

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