Para zagueiro belga, Brasil é a seleção mais forte individualmente

Agence France Presse
04/07/2018 às 16:08.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:12
 (OZAN KOSE / AFP)

(OZAN KOSE / AFP)

"Individualmente, o Brasil é a equipe mais forte nesta Copa do Mundo", considerou nesta quarta-feira (4) o zagueiro belga Vincent Kompany, estimando, no entanto, que a Bélgica "tem os meios para enfrentar uma seleção" como essa, antes do confronto de sexta-feira (4) pelas quartas de final.

"É um elogio, mas isso não muda em nada nossas chances contra eles. Nenhum de nós vai dormir pensando 'já perdemos para o Brasil'. Defensivamente, eles são sólidos, ganham nos duelos mano a mano, e ofensivamente eles também não têm medo, sempre têm uma arma para usar", analisou o jogador em coletiva de imprensa.

"Por isso, se fizermos uma partida individual, perderemos", acrescentou o zagueiro, que acredita que a Bélgica não deve mudar sua maneira de jogar, nem se retrair diante do potencial ofensivo dos brasileiros.

"Nenhuma equipe deve se desnaturalizar. A nossa filosofia de jogo deve ser a mesma. Mesmo com o Brasil, que é ofensivamente muito forte, não tem medo de defender em bloco, mantém a calma e é sólido. Mas há sempre uma maneira de atacar uma equipe", explicou.

Parte da crítica especializada destacou o estilo e nível de jogo dos Red Devils de Roberto Martinez, que venceram todas as quatro partidas disputadas até o momento na Rússia.

"Desenvolvemos um bom futebol, marcamos muitos gols, conseguimos mostrar nosso lado mais bonito. Se fizermos uma boa partida contra o Brasil, poderemos seduzir ainda mais o público", afirmou o jogador do Manchester City.

"O público 'neutro' gosta de bom futebol, como o que os holandeses podem fazer. Estamos constantemente melhorando, precisamos dar um grande passo contra o Brasil, pelo menos é o que eu espero", comentou Kompany.

Neymar? "Se se tornar uma partida individual, não temos chance de vencer. Se disputarmos coletivamente, se lutarmos um pelo outro, podemos superar, é o que importa", disse ele.

O capitão belga gostaria de enfrentar esse grande desafio no último dia do torneio, com a luta pelo título. Mas aceita que essas quartas de final serão como uma final.

"Teríamos gostado de jogar contra o Brasil na final, mas temos que nos dizer que é a nossa final e que temos que vencer", afirmou.

"Estamos prontos para essa partida que nos definirá, sim. Mas também será decisiva para o Brasil", concluiu.

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