Em uma transferência que promete entrar na lista das maiores já realizadas pelo Atlético, em termos de venda, um parceiro em comum com o Galo e o São Paulo terá participação chave na negociação já em curso. O Tricolor paulista terá o aporte do novo patrocinador, o Banco Intermedium, para bancar parte das cifras que depositará na conta do alvinegro mineiro pelo atacante argentino.
Ex-patrocinador máster do América, o Banco Intermedium assinou recentemente um contrato de patrocínio com o São Paulo para estampar a marca da instituição financeira nas costas da camisa, começando em março.
O detalhe é que o banco, fundado em 1994 em Belo Horizonte, é controlado pela MRV Engenharia, na figura de Rubens Menin, atleticano notório, velho parceiro do clube mineiro (a empresa de construção é patrocinadora do Galo) e responsável por ceder o terreno onde o futuro estádio atleticano será construído.
Os valores da possível venda de Pratto, que deve ser selada nesta sexta-feira, são mantidos em segredo. Entretanto, segundo o Hoje em Dia apurou, o Atlético deve ceder, em um primeiro momento, 65% dos direitos econômicos de Pratto por 6,5 milhões de euros (R$ 21,6 milhões). O clube mineiro receberia este valor à vista.
Os outros 35% do jogador permanecem com o Atlético, que receberia valores proporcionais por esta fatia se o jogador não for vendido para o exterior em um período até a Copa do Mundo de 2018. O Atlético, entretanto, discute com o São Paulo a inclusão de uma cláusula parecida com os 20% do Vélez.
O Galo gostaria de ter 15% do lucro de uma futura venda. Ou seja, se o São Paulo pagar, 10 milhões de euros totais por Pratto e vender ele por 18 milhões de euros futuramente (hipoteticamente falando), o Galo teria 15% dos 8 milhões de euros que o São Paulo lucrará no investimento.Reprodução/Banco Intermedium / N/A
Rubens Menin e seu filho caçula, João Vitor, no quadro de conselheiros administrativos do Banco Intermedium