'Pedi a Deus todos os dias para fechar com o Atlético', revela volante Ramón Martínez

Henrique André
12/08/2019 às 16:04.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:57
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Enxergar o Atlético como um dos melhores clubes do continente foi o que o dia 17 de julho de 2013 propiciou a Ramón Martínez, anunciado há dois meses como reforço do alvinegro. Contratado junto ao Guaraní, do Paraguai, o volante de 23 anos estava no estádio Defensores del Chaco e viu in loco o duelo dos brasileiros contra o Olimpia, primeiro da final da Copa Libertadores daquele ano. 

Apesar dos 2 a 0 para os donos da casa, em Assunção, o final se tornou feliz para os atleticanos, uma semana depois, em Belo Horizonte. “Eu fui ver o Atlético na final da Libertadores que jogou contra o Olimpia, no Paraguai. Desde então me vi impressionado com o que, para mim, é um dos melhores clubes da América”, conta Martínez ao Hoje em Dia.

Titular em três das quatro partidas que fez com a camisa preta e branca (Chapecoense, Goiás e Fluminense), o paraguaio parece ter agradado o técnico Rodrigo Santana e, aos poucos, vai também caindo nas graças dos torcedores.

“A torcida do Galo é muito apaixonada e muito calorosa. Além disso, em cada partida que fazemos, sentimos um apoio imenso e, com isso, conseguem tirar o melhor de cada atleta em campo”, relata o jogador que custou aproximadamente R$ 8 milhões ao Atlético e que assinou contrato até o fim de 2022.Arquivo Pessoal / N/A

Origens

Filho de pai motorista de ônibus na capital paraguaia e mãe empregada doméstica, Ramón Martínez teve infância pobre e viu o futebol como a saída para oferecer uma vida melhor à família. 

De acordo com o gringo, foi o esporte que lhe abriu portas e que lhe fez conquistar grandes amigos, desde criança. Conhecer o Brasil aos 10 anos, inclusive, só foi possível com a ajuda de pais de colegas de escolinha. 

“Graças ao futebol pude ter várias histórias, como conhecer o Brasil. Pude jogar um torneio infantil que tinha um custo elevado, que contei com a ajuda dos pais dos meus amigos. Conhecer o país já era um sonho desde então”, relembra o substituto imediato de Jair. Arquivo Pessoal 

Sonho realizado

Ainda de acordo com o paraguaio, a sensação de defender o Atlético é de sonho realizado. Segundo ele, assim que foi comunicado pelo empresário da possibilidade da negociação ser concretizada, pediu ao mesmo que fizesse o possível para a batida de martelo. “Desde que me inteirei das conversas, pedi a Deus todos os dias para que se concretizasse a minha ida ao Galo”, revela Ramón. 

Pai de um menino de 1 ano e seis meses, fruto do namoro que começou também em 2013, ano em que se apaixonou pelo Atlético, Martínez se diz um cara caseiro e afirma estar bem adaptado à nova casa. Segundo o volante, marcar seu nome na história do alvinegro, fazer grandes amizades e conquistar títulos importantes é o que mais quer até o fim do contrato. Bruno Cantini/Atlético

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