Pesadelo no Parque: Atlético perde para o Nacional e complica vida na Libertadores

Henrique André
12/03/2019 às 23:24.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:46
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Um verdadeiro pesadelo no Parque Central. Derrotado pelo Nacional, do Uruguai,  o Atlético viu a luz vermelha acender na Copa Libertadores e o fantasma da eliminação precoce na fase de grupos se hospedar na Cidade do Galo nos próximos dias. Com o triunfo por 1 a 0, em Montevidéu, os donos dacasa fizeram o time comandado por Levir Culpi acumular duas derrotas em dois jogos e ter a necessidade de não perder mais pontos na competição mais importante da América.

Com o resultado, em casa, o tricolor uruguaio chegou aos seis pontos e assumiu, momentaneamente, a liderança isolada do Grupo E. Hoje, o Cerro Porteño, que derrotou o Galo na estreia, em pleno Mineirão, terá pela frente o Zamora. Os paraguaios, caso derrotem os venezuelanos, chegarão à mesma pontuação do segundo carrasco atleticano.

Na próxima rodada, marcada para 3 de abril, numa quarta-feira, o time mineiro volta a campo e encara o Zamora, da Venezuela, no Mineirão. O duelo da terceira rodada será disputado no Gigante da Pampulha, casa que a diretoria atleticana escolheu para esta edição do torneio.
 

O jogo

Num primeiro tempo bem morno no Parque Central, em Montevidéu. poucas oportunidades foram criadas pelas duas equipes. Nos pouco mais de 45 minutos, o Atlético foi para o vestiário com 53% de posse de bola. Ineficiente, o sistema ofensivo do alvinegro só foi salvo por uma bola na trave arrematada pelo volante Zé Welisson.

Na volta do descanso, quem teve mais intensidade com a bola rolando foi o time mandante. Apesar de não levar sustos aos brasileiros nos minutos iniciais, o Nacional partiu para cima com o intuito de abrir o placar; acuado, o Galo esperava o momento certo para explorar os contra-ataques. 

Aos 26, veio o castigo aos comandados de Levir. Após cruzamento na área, o argentino Bergessio subiu mais que a defesa, cabeceou para o fundo das redes e correu para o abraço.

Nos minutos seguintes, o Atlético seguiu ineficiente. A troca de Guga por Patric, promovida por Levir, não foi convertida em boas jogadas ofensivas, assim como a entrada do atacante Alerrandro na vaga de Zé Welisson, e de Chará para a saída de Jair.

No fim, o pesadelo que os mineiros tentaram evitar, virou realidade.


Nacional-URU 1 x 0 Atlético

Nacional: Conde; Zunino, Angeleri, Rafael García e Viña; Arzura, Gabriel Neves, Carballo e Santiago Rodríguez (Felipe Carvalho);  Chory Castro (Kevin Ramirez) e Bergessio (Sebástian Fernandez). Técnico: Eduardo Dominguéz

Atlético: Victor; Patric (Guga), Igor Rabello, Réver e Fábio Santos; Zé Welisson (Alerrandro), Jair (Chará), Elias e Cazares; Luan e Ricardo Oliveira. Técnico Levir Culpi

Gol: Bergessio, aos 26 minutos do segundo tempo, para o Nacional

Cartões Amarelos: Angeleri e Viña (Nacional); Igor Rabello, Ricardo Oliveira e Zé Welisson (Atlético)

Arbitragem: Roberto Tobar, auxiliado por Christian Schiemann e Alejandro Molina; todos do Chile.

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