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Pires de Sá vai votar dia 21 de maio e garante que empregar conselheiro é prática comum no Cruzeiro

Alexandre Simões
@oalexsimoes
Publicado em 22/04/2020 às 16:08.Atualizado em 27/10/2021 às 03:20.

O ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, garante que vai participar da votação que escolherá o seu substituto, em eleição marcada para o próximo dia 21 de maio, no salão nobre do clube social do Barro Preto.

“Se houver a eleição, vou votar no dia 21 de maio. Vou exercer meu direito e até obrigação. Não vou tomar partido de nenhum deles, pois nem sei ainda quem são. Acho inclusive que deveria ter ocorrido (eleição) logo depois que eu saí. Havendo vacância tem de haver logo eleição. Pessoal (Conselho Gestor e José Dalai Rocha) está se perpetuando no poder sem legitimidade”, afirma o ex-presidente da Raposa.

Wagner Pires de SáWagner Pires de Sá vai votar na eleição de 21 de maio e garante que expulsão de conselheiros foi ilegal

O se houver eleição, segundo ele, é por ainda não ter certeza se o pleito de 21 de maio vai acontecer e como: “vai depender dos critérios adotados pelos governos federal, estadual ou municipal, por causa dessa pandemia que estamos enfrentando. Ela (eleição) teria de ser em janeiro”.

Expulsão

Wagner falou ainda sobre a expulsão de 30 conselheiros, oficializada nesta segunda-feira (22) pelo clube: “juridicamente isso não tem valor. Para expulsar esses conselheiros, tem de haver reunião do Conselho, ir para plenário. Tem gente lá de mais de 50 anos de Cruzeiro. E prestaram serviço como pessoa jurídica”.

Segundo ele, a prática de conselheiros, que são os responsáveis por escolher o presidente, serem empregados do clube, faz parte da história do clube. 
“Desde que conheço o Cruzeiro, ele emprega conselheiros. E olha que tenho 70 anos de Cruzeiro. Por política, deixam uns e tiram outros. Isso não é seriedade. Estão agindo como politicagem”, afirma Pires de Sá.

Na assinatura da expulsão dos 30 conselheiros, o presidente José Dalai Rocha disse que estava se baseado no atual Estatuto do Cruzeiro, que foi aprovado em outubro de 2015. Só a partir daí é proibido conselheiro ter cargo remunerado no clube.

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