Pivô de imbróglio com o América, Vitor Roque assina primeiro contrato profissional com o Cruzeiro

Lucas Borges
@lucaslborges91
25/05/2021 às 12:16.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:00
 (Divulgação / Cruzeiro)

(Divulgação / Cruzeiro)

Pivô de um imbróglio entre Cruzeiro e América em 2019, o atacante Vitor Roque, de 16 anos, assinou nesta semana seu primeiro contrato profissional com a Raposa.

Com passagens pelas seleções de base do Brasil, o jogador vem sendo um dos destaques do Campeonato Brasileiro Sub-17, com três gols em três jogos.

Em entrevista às mídias sociais do Cruzeiro, o jovem centroavante vibrou com o passo dado na carreira.

“É uma sensação indescritível, estou muito feliz pelo reconhecimento do meu trabalho. Só tenho que agradecer a Deus por esse momento incrível, à minha família, aos meus empresários e à diretoria do Cruzeiro por confiarem em mim. Pode ter certeza de que continuarei honrando as cinco estrelas, que tenho muito orgulho e carrego no peito”, disse Roque.

O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, fez questão elogiar o atacante.

“Vitor Roque, sem dúvida, é um dos atletas mais promissores das nossas categorias de base. Tem se destacado positivamente dentro de campo e também fora dele, se mostrando um profissional que tem interesse em aprender e se desenvolver cada vez mais. E é isso que queremos. Quando falo que os títulos na base não são nossa prioridade, não quer dizer que não são objetivos nossos também. Mas vejo como consequência do trabalho sério e multidisciplinar que vem sendo desenvolvido”.

Imbróglio

Vitor Roque chegou ao clube estrelado em 2019, aos 14 anos, após uma polêmica saída do América.

Na ocasião, o Coelho acusou a Raposa de aliciar o jogador, chegando, inclusive, a acionar o Ministério Público do Trabalho para denunciar o caso.

A polêmica fez com que o time celeste fosse excluído de uma competições das categorias de base, e ficou foi ameaçado de ficar de fora de outras. 

Após cerca de um mês, as diretorias se reuniram e chegaram um acordo, que previu que os direitos econômicos do jogador seriam divididos em partes iguais pelos dois clubes.

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