
Nesta terça-feira (23), a polícia espanhola prendeu três homens que foram identificados pelo Valencia após o jogo contra o Real Madrid, por serem responsáveis por insultar e fazer gestos racistas contra Vini Jr., no Estádio Mestalla, no último domingo. Os envolvidos foram detidos por "por condutas racistas", conforme informou a polícia local.
Por meio de nota, o Valencia reforçou que irá cooperar com as autoridades na investigação e prometeu banir do estádio os torcedores culpados. “O clube reitera sua condenação mais enérgica e sua posição contra o racismo e violência em todas as formas.
E que atuará com a mesma contundência com todas as pessoas identificadas, aplicando sua medida mais severa: expulsando-os do estádio por toda a vida. O Valencia não tolera nenhum tipo de ataque racista. O racismo não tem lugar no nosso clube”, frisou o clube.
Outras quatro pessoas também foram presas suspeitas de terem pendurado um boneco em uma ponte de Madri, com o nome do atacante brasileiro, no dia 26 de janeiro deste ano, antes do clássico entre Real e Atlético. De acordo com a polícia, três dos envolvidos fazem parte da Frente Atlético, torcida organizada do Atlético de Madrid e têm entre 19, 21, 23 e 24 anos.
A investigação sobre este caso começou no dia 26 de janeiro após o aparecimento de um manequim inflável pendurado enforcado em uma ponte vestindo a camisa do Real Madrid, como o número de Vinicius Júnior. Além disso, um banner de 16 metros foi colocado ao lado com os dizeres “Madri odeia o Real”, frase que é cantada pela torcida do Atlético, contra o Real.
Segundo as investigações, os quatro torcedores suspeitos, foram “identificados durante jogos classificados como de alto risco no âmbito da prevenção da violência no esporte”, e eram os “presumíveis autores” dos atos, conforme informou a polícia espanhola.
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