
A relação do presidente Daniel Nepomuceno começou com a renovação de contrato de Levir Culpi e promete terminar com a apresentação de Oswaldo de Oliveira. Nos últimos meses à frente do cargo máximo do Atlético, o mandatário avaliou qual o cenário o novo treinador encontrará no clube.
Para Nepomuceno, o momento do Atlético é negativo, mas não pode ser classificado como crise. O clube perdeu outra partida em casa no último domingo, contra o Vitória. O tropeço mandou Rogério Micale para a rua e deixou o Galo a três pontos da zona de rebaixamento.
"(Oswaldo) veio agora porque estamos numa situação difícil. Ela não é crítica, mas é muito longo de que a gente imagina. Vamos primeiro subir, mas sempre vou cobrar. Nossa obrigação é trabalhar mais, olhar para frente e para cima", afirmou Nepomuceno.
Oswaldo assinou contrato até dezembro do próximo ano, quando Nepomuceno já terá saído da presidência. Será substituído por Sérgio Sette Câmara, o candidato da situação, num cenário político no qual o Galo não tem oposição forte o suficiente para tornar imprevisível o resultado da eleição.
"Sérgio ainda é o candidato. Temos que tomar cuidado com isso, ele é o meu candidato, do nosso grupo. Vai disputar uma eleição e não temos certeza de que será eleito. As ações são minhas e um treinador deste tamanho não aceita um contrato tampão. Veio por um projeto, não aceita chegar aqui só tirar de uma situação. Aceita para ser campeão."