Presidente do Cruzeiro revela que clube encerrará fidelidade para jogos no Mineirão

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
12/10/2016 às 11:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:12
 (Cristiane Mattos/Lightpress)

(Cristiane Mattos/Lightpress)

Desde o fim de 2012, Cruzeiro e Minas Arena têm um contrato de parceria, e o clube celeste, assinou à época um acordo para atuar como mandante durante 25 anos no Mineirão. Passados quase três anos do início da vigência do acordo, Raposa e a gestora do Gigante da Pampulha farão uma revisão importante no trato: o fim da fidelidade entre as partes. Quem revela isso é o próprio presidente cinco estrelas, Gilvan de Pinho Tavares. 

“Um acerto já conseguimos com eles, é o Cruzeiro não ser obrigado a ter essa fidelidade no contrato, vamos firmar esse contrato em breve com isso, e eles concordam. De acordo com edital de licitação, todos os clubes têm o mesmo direito. Qualquer clube que quiser jogar no Mineirão, pode exigir os mesmos direitos do Cruzeiro. Agora o Cruzeiro, para ter esse direitos, assinou um contrato de fidelidade com a Minas Arena. Cruzeiro não pode usar outro estádio, a não ser que o Mineirão esteja requisitado, mas o Cruzeiro é obrigado a jogar, senão paga multa. Assim como a Minas Arena vai realizar show e pede a cessão do campo, eles também são obrigados a pagar essa indenização do clube. Eles concordam com essa não obrigação”, disse se mdar mais detalhes.

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Depois de alguns entraves entre as partes, incluindo processos judiciais, Gilvan revela que a relação do Cruzeiro com a concessionária melhorou. No entanto, os processos existentes ainda “correm” na Justiça. O Cruzeiro pleitea R$ 25 milhões por entender que a Minas Arena quebrou acordos previstos em contrato, e a gestora do Mineirão cobra mais de R$ 9 milhões pela falta de alguns pagamentos por parte do Cruzeiro. 

“A relação nossa é ótima, o que aconteceu esse ano com a Minas Arena, é que ela acho que tínhamos que pagar um valor desde o principio, e eles resolveram ir na Justiça. Tínhamos um pleito também que eles nos indenizassem com prejuízo que nos causaram por causa de  jogar em horário diferente, dias diferentes, com prejuízo financeiro, e esse acerto nunca conseguimos fazer com a Minas Arena. Estamos na Justiça tentando esse acerto, Por isso, a única coisa que está pendente agora é a discussão judicial desses valores. Saber se somos nós que devemos mais ou eles esses valores. Isso vai durar muito tempo ainda”, comentou. 

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