Pressão para cima de Mano Menezes e do ataque celeste

Guilherme Piu
07/08/2019 às 10:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:53
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

A conquista do Campeonato Mineiro, a segunda melhor campanha da fase de grupos da Libertadores e os elogios ao elenco, tido como um dos quatro mais fortes do país no início da temporada, ficaram para trás. A realidade é outra. A péssima campanha no Brasileirão – o time ocupa a 18ª posição e não ganha há dez rodadas –, a eliminação para o River na competição sul-americana em pleno Mineirão e o revés no último clássico para o Atlético aumentaram a pressão em cima de Mano Menezes e seus “comparsas”.

Para Mano, chegar à sua terceira decisão consecutiva de Copa do Brasil, no comando da Raposa, pode representar um “basta” nas cobranças feitas pela China Azul. A situação se tornou tão incômoda e a um ponto quase insustentável – o time computa uma vitória nas 17 últimas partidas do ano – que o treinador chegou a colocar o cargo à disposição após o revés para o Galo. No entanto, a diretoria celeste reiterou sua confiança no técnico, que permanece no clube.

A missão de Mano é propor para a equipe uma estratégia capaz de neutralizar o Internacional, adversário desta quarta-feira (7) e dar fim a um tabu de sete partidas seguidas sem balançar as redes. E aí entra também a questão de “sobrevivência” a alguns jogadores do elenco. Um deles é Fred. O centroavante não marca gol há 15 jogos e chegou a depositar parte dessa culpa ao modo do Cruzeiro jogar. “Não me encaixo nessas características dele”, sintetizou o avante.

Outro que também vai para o duelo pressionado é Thiago Neves, pois é dos pés dele que se espera uma jogada mirabolante e diferenciada. Após alguns jogos abaixo do esperado, o camisa 10 entra em campo com a tarefa de ser o herói da vez. 

Pedro Rocha

Desde os tempos de Grêmio onde ganhou notoriedade e saiu para defender o Spartak Moscou, da Rússia, Pedro Rocha alimenta um jejum nos jogos contra o Internacional, já que nunca balançou a rede colorada.

Agora no Cruzeiro, o atacante terá mais uma chance de quebrar seu tabu particular. Pelo Tricolor Gaúcho, o avante jogou cinco clássicos no Rio Grande do Sul, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. Em 2017, o jogador enfrentou o Internacional uma vez; em 2016, duas; e em 2015, outras duas vezes. Na Raposa, o jogador até entrou em campo contra o próprio Internacional na quarta rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, no Beira-Rio, mas também não conseguiu balançar a rede do conhecido rival.

Para ele, seria importante marcar para quebrar essa escrita e o tabu do ataque do Cruzeiro na temporada. “Infelizmente a bola não entrou nos últimos jogos. Nosso ataque é muito bom. É indiscutível a qualidade de cada um. A gente vai trabalhar muito para voltar a marcar o mais rápido possível”, disse em coletiva o atacante na Toca da Raposa II Pedro Rocha. 

Leia também:
Menos leitos no Hospital das Clínicas afetam alunos de Medicina na UFMG
Jogadores do Cruzeiro marcam reunião e Robinho garante que não há 'racha' no elenco
Página de humor promove campanha para 'ajudar' Cruzeiro a fazer gols; assista ao vídeo


 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por