
A má fase vivida pelo Cruzeiro neste ano faz com que um lema exemplifique muito bem o que o clube precisa neste momento, pois dar a volta por cima é o mantra a ser executado pelos jogadores da Raposa, que ocupa apenas a 18ª posição no Campeonato Brasileiro.
Para que o time inicie uma recuperação imediata e se distancie da zona de rebaixamento, a primeira lição a ser cumprida é vencer o Atlético, amanhã, pela sétima rodada.
Vislumbrando a possibilidade de retomada, uma peça importante do elenco cruzeirense precisa chamar a responsabilidade para si: o atacante Willian. Uma das referências do atual elenco, o “Bigode” está “no fio da navalha” pela má fase nesta temporada. Se no ano passado foi o artilheiro cruzeirense no Brasileirão com 11 gols, hoje a realidade é outra.
Com um gol no ano, marcado em 5 de maio, na partida contra o Campinense, pela Copa do Brasil, o jogador tem sido bastante questionado. Substituído sob vaias e aplausos na derrota por 1 a 0 para o São Paulo na rodada passada, Willian admite sua chateação pelo momento ruim.
“A gente tem que respeitar a opinião do torcedor, eles pagam o ingresso, têm todo direito de vaiar, criticar. Claro que é uma coisa que nenhum jogador gosta de passar. Se a gente falar que não fica chateado, é mentira”, revela.
Apoiado pelo técnico Paulo Bento, que chegou a ficar nervoso em uma entrevista para defender o camisa 9, Willian se diz tranquilo, mesmo vivendo um dos piores momentos da sua carreira.
“Eu fico tranquilo com meu empenho e dedicação. Sei que as coisas não estão acontecendo da forma como esperamos no coletivo e individual, a bola não tem entrado”, comenta.
Debutante
Estreante no clássico mineiro, Paulo Bento, que chegou a dizer que a partida contra o rival seria como qualquer outra, diz não estar nervoso. “Não bate nervosismo. Reconheço que pode ter impacto para os jogadores, mas para se jogar é um jogo como outro qualquer.